TRABALHOS de ARTES DECORATIVAS em: Madeira, Vidro, Velas, Chacota, Arte Floral, Eva, Patchwork, Pintura, Fotografia e Scrapbooking

Domingo, 15 de Setembro de 2013

(Centro de Rotunda nos Arcos de Valdevez)

 

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Qualquer coisa de obscuro permanece

No centro do meu ser. Se me conheço,

É até onde, por fim mal, tropeço

No que de mim em mim de si se esquece.

 

Aranha absurda que uma teia tece

Feita de solidão e de começo

Fruste, meu ser anónimo confesso

Próprio e em mim mesmo a externa treva desce.

 

Mas, vinda dos vestígios da distância

Ninguém trouxe ao meu pálio por ter gente

Sob ele, um rasgo de saudade ou ânsia.

 

Remiu-se o pecador impenitente

À sombra e cisma. Teve a eterna infância,

Em que comigo forma um mesmo ente.

 

(Fernando Pessoa)

 

publicado por artedasao às 12:20

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Olá Maria da Conceição!Encontrei ao acaso o seu bl...
Gostei imenso... De encontrar esses versos soltos ...
Maravilhosa tarde de segunda-feira para ti doce am...
Muito interessante!! Eu nunca tinha visto jarros c...
Uma fotografia muito linda!! Adoro pavões!!
Mais um belo poema e uma fotografia perfeita!!
Gostei muito deste poema!! Verdadeiramente encanta...
Muito linda
Ouvir o eco de nossas próprias palavras nos dá a i...
Belo poema, imagem ainda melhor!Dylan
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