(Prato em Barro trabalhado com pasta de modelar)
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Código de Barro
Tenha sempre a prudência, o velho tino
De saber que não sabe tão profundo
Sobre a vida; os mistérios; o destino;
As verdades de agora e de além-mundo...
Se nem sei de qual dom sou oriundo,
Vim brincar de viver; eis o menino
Sob a capa do sábio moribundo
Que descobre-se apenas um cretino...
Saibam todos que nosso tudo; é nada,
Somos terra batida nesta estrada
Viciada - nos traga igual cigarro...
Não voamos além do próprio chão,
Nem viemos dotados de visão
Para ler nosso código de barro...
(Demétrio Sena - Magé - RJ.)