TRABALHOS de ARTES DECORATIVAS em: Madeira, Vidro, Velas, Chacota, Arte Floral, Eva, Patchwork, Pintura, Fotografia e Scrapbooking

Segunda-feira, 16 de Dezembro de 2013

(Um Olhar as Cidades do Porto e Vila Nova de Gaia com o Rio Douro a Separar)

 

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Nas Cidades a vida é mais pequena

Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.

Na Cidade as grandes casas fecham a vista à chave,

Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que nossos olhos nos podem dar

E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é Ver

 

(Alberto Caeiro)

 

 

publicado por artedasao às 12:50

Terça-feira, 26 de Novembro de 2013

(Porto Minha Cidade, Vista do Rio Douro, Cais da Ribeira e Cais de Vila Nova de Gaia)

 

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O Rio da Minha Vida

 

Se a minha vida fosse um rio

Que fosse cheio de curvas

Em cada uma delas

Encontraria uma surpresa

Em cada uma delas

Deixaria uma tristeza

 

Seguiria meu curso assim

Sem jamais me desviar

Seguindo o destino de todo o rio

Seguindo de encontro ao mar

 

Das surpresas que encontrar

Uma parte vou separar

De um lado deixo as melhores

E o restante vou reciclar

 

Das tristezas vou tentar esquecer

Pois não vale a pena lembrar

Eu deixei nas curvas do rio

E por lá que elas vão ficar

 

Livre de todas as minhas lembranças

Tenho meu encontro com o mar

Misturo-me com a água salgada

E as praias um dia vou banhar

 

Esta será a minha vida

Pois viver e morrer na praia

É um sonho que eu não posso negar

Até me transformo em rio...

Para meu sonho realizar

 

(José Godoy)

 

publicado por artedasao às 11:49

Segunda-feira, 18 de Novembro de 2013

(Ponte da Arrábida)

 

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"PORTO CIDADE BONITA "


 

Nosso Porto de tanta magia

Muitos corações te adoram

De ti se faz bela poesia,

E por ela alguns se enamoram

 

Ó leal, invicta Cidade

Todo o Portugal te aclama,

A todos trazes felicidade

E dás de ti a quem te ama

 

Tens o Rio Douro,

Como teu grande amigo

Para ti, ele é um tesouro

Que o guardas bem contigo

 

És uma terra de gente bonita

Que por ti loucos ficam

Fizeram-te uma Cidade catita

Para todos os que te visitam

 

Cidade romântica e bela

Que a todos ela ama

Para aqueles que vivem nela

Tem o Douro como sua dama

 

(de: Fernando ramos)

 

publicado por artedasao às 12:17

Sábado, 16 de Novembro de 2013

(Vista nocturna da Serra do Pilar Vila Nova de Gaia)

 

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A sereia


 

Enfeita a noite bela lua cheia

Na praia joga sua luz de prata

Pontos brilhantes na macia areia

No azul mar navega uma fragata

E lá na rocha canta uma sereia.

 

Seu canto parece serenata

Frémito ao redor desencadeia

Quem ouve a melodia se arrebata

Cantando envolve como uma teia.

 

O vento encantado sopra leve

Brincar em seus cabelos se atreve

As estrelas formam uma coroa.

 

A fragata muda seu destino

Todos ouvem o som cristalino.

 

Totalmente subjugados na proa.

 

(Luisella)

 

publicado por artedasao às 11:58

Segunda-feira, 04 de Novembro de 2013

(Cidade do Porto, com vista para a Cidade de Vila Nova de Gaia)

 

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Porto, Cascata medieval

 

 

Estas pedras de granito

Cobertas de nevoeiro

São o berço onde nasci

Daqui, surgiu este grito

De Liberdade, o primeiro

Mandamento que aprendi.

 

Naveguei Mundos diferentes

Empunhei espadas ao vento

Contra as marés do destino.

Crepúsculos de tardes quentes

Na memória, eu sustento

Este sonho de menino.

 

Trago nas mãos, duas margens

Para dar ao rio, que espelha

A cascata medieval.

Na beleza das imagens

Amo-te, Cidade velha

Destes o nome a Portugal…

 

(Carlos Bessa em Retalhos de um Porto Esquecido)

 

publicado por artedasao às 12:10

Sábado, 29 de Junho de 2013

(Cerejas na Árvore em Resende)

 

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Vida

 

Muitas vezes, a vida mede nossa fé opondo-nos resistência. Os obstáculos fazem parte da caminhada e render-se a eles demonstra fraqueza.

 

Somente através da persistência e do bom ânimo é que conseguimos tornar realidade nossos mais ousados sonhos.

 

Quando se tem a certeza interior de que estamos no caminho certo, nada, nem ninguém, pode ser mais forte que nós mesmos.

 

Possuímos uma força poderosa, capaz de perseverar e conseguir tudo, bastando acreditar firmemente que, mesmo difícil, jamais será impossível.

 

Vale lembrar o ditado: "O IMPOSSÍVEL É O POSSÍVEL QUE NUNCA FOI TENTADO". Chega quem caminha. Estão, caminhe com determinação, jamais duvidando da sua capacidade de vencer.

 

Você pode, se acredita que pode.

 

Todos nós, quando bem-intencionados, somos verdeceres de uma vida nova. E, para tanto, necessário se faz uma acção contínua e persistente no sentido de tornar nossa vida mais próspera e feliz. Sem esforço não existe vitória. Persistência hoje e sempre, persistência mais e muito. E lembre-se: "UM MUNDO MELHOR COMEÇA EM VOCE".

 

Tantas outras constatações invadem o nosso dia-a-dia entrando também no espaço do desenvolvimento espiritual. Diversos são os caminhos, mas uma coisa é certa: o ser humano é resultado de si mesmo, ou seja, ele é consequência natural de seus pensamentos e acções.

 

Viver positivamente é criar uma visão construtiva, amorosa e optimista para melhor actuar neste mundo mágico de Deus.

 

Mas o que é, de forma mais detalhada, ter uma vida positiva?

 

Pois então vou dar algumas dicas preciosas para você conquistar tempos novos e mais prósperos para sua vida querida.

 

Ter uma vida positiva é ter consciência que o universo precisa de você; é lutar pelos SONHOS de maneira determinada; é crescer sem precisar diminuir ninguém; é ter a verdade como um princípio vital; é usar o poder da ousadia construtiva; é saber agradecer e perdoar, fraterna e totalmente; é priorizar a família; é viver cada dia de uma vez, sendo alegre no presente e optimista no futuro; é respeitar o próprio corpo; é se preocupar com os mais carentes; é preservar a natureza; é ter a tenacidade de uma águia, o entusiasmo de uma formiga e a meiguice de um beija-flor; é não se abater nos momentos de dor; é jamais perder a esperança; é ter auto estima; é ser rico em humildade; é sempre fazer a sua parte...

  

(Ana Cíntia)

publicado por artedasao às 15:12

Terça-feira, 04 de Junho de 2013

(Douro Azul,Descendo o Rio Douro, Melres Gondomar)

 

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Pôr-do-Sol

 

 

Você vai descendo no horizonte

 

Cada raio, como último instante

 

Se materializa em meu pensamento

 

Seus matizes brincam nesse céu de momento

 

 

Você parte, como parte meu desejo

 

Você diminui sua luz e se despede com um beijo

 

Fico ali parada vendo seu desaparecer

 

Mas você me ensina que voltará em um novo amanhecer

 

 

A noite te esmaga, te empurra

 

Ela me separa de você

 

Me mostra o quanto a vida pode ser dura

 

 

Você se vai, mergulhando de vez no horizonte

 

Seus últimos raios com um leve toque

 

Sem dizer adeus, beija de leve minha fronte...

 

(Jacqueline Batista)

 

publicado por artedasao às 13:00

Domingo, 02 de Junho de 2013

(Ancoradouro do Freixo no Rio Douro, Porto)

 

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O Rio

 

 

O rio corre calmamente

 

Sobre o seu leito quente e macio

 

Cada conversão é um dia contada

 

Outros dias serão de folhas mortas

 

E escoras de cercas antigas.

 

Que o rio toma como alimento.

 

Teme o seu mergulho no mar

 

Mas pondera que ele não há.

 

E vai levando horas no seu leito

 

Dias boiando rumo à distância.

 

Compartilhadas com o sol

 

Que dele se nutre e o acompanha

 

A qualquer recanto, sob qualquer tempestade

 

A noite, o rio corre sozinho

 

E se esparge em leques na tolerância do mar

 

Que definitivo será sua ida, sem fim

 

Ora doce, ora salgado.

 

Ora fumante, ora tragado.

 

O rio conta a nossa existência

 

Pelos marcos nas encostas

 

Que se somem quando se enche

 

E aparece, se vai secando.

 

E o rio não tem fim

 

Caminha empurrado por ele

 

Pelas ribeiras tocada a remo

 

Assim é que o mundo vai passado

 

Assim se faz o extremo da minha saudade.

 

 

(Naeno Rocha)

 

publicado por artedasao às 12:44

Sexta-feira, 17 de Maio de 2013

(Barco subindo o Rio Douro)

 

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O Furo no Barco

 

 

Um homem foi chamado à praia para pintar um barco.

 

Trouxe com ele, tinta e pincéis e começou a pintar o barco de um vermelho brilhante, como fora contratado para fazer.

 

Enquanto pintava, viu que a tinta estava passando pelo fundo do barco.

 

Percebeu que havia um vazamento e decidiu consertá-lo.

 

Quando terminou a pintura, recebeu seu dinheiro e se foi.

 

No dia seguinte, o proprietário do barco procurou o pintor e presenteou-o com um belo cheque.

 

O pintor ficou surpreso:

 

O senhor já me pagou pela pintura do barco! – Disse ele.

 

Mas isto não é pelo trabalho de pintura. É por ter consertado o vazamento do barco.

 

Ah! Mas foi um serviço tão pequeno... Certamente, não está-me pagando uma quantia tão alta por algo tão insignificante!

 

Meu caro amigo, você não compreende. Deixe-me contar-lhe o que aconteceu.

 

Quando pedi a você que pintasse o barco, esqueci de mencionar o vazamento.

 

Quando o barco secou, meus filhos o pegaram e saíram para uma pescaria.

 

Eu não estava em casa naquele momento.

 

Quando voltei e notei que haviam saído com o barco, fiquei desesperado, pois lembrei-me que o barco tinha um furo.

 

Imagine meu alívio e alegria quando os vi retornando sãos e salvos.

 

Então, examinei o barco e constatei que você o havia consertado!

 

Percebe, agora, o que fez? Salvou a vida de meus filhos! Não tenho dinheiro suficiente para pagar a sua "pequena" boa acção.

 

Não importa para quem, quando ou de que maneira, mas, ajude, ampare, enxugue as lágrimas, escute com atenção e carinho, e conserte todos os "vazamentos" que perceber, pois nunca sabemos quando estão precisando de nós ou quando Deus nos reserva a agradável surpresa de ser útil e importante para alguém.


 

(Autor Desconhecido)

 

publicado por artedasao às 12:12

Terça-feira, 14 de Maio de 2013

(Rio Douro no Peso da Régua)

 

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Vozes Do Mar

 

 

Quando o sol vai caindo sobre as águas

 

Num nervoso delíquio d’oiro intenso,

 

Donde vem essa voz cheia de mágoas

 

Com que falas à terra, ó mar imenso?…

 

 

Tu falas de festins, e cavalgadas

 

De cavaleiros errantes ao luar?

 

Falas de caravelas encantadas

 

Que dormem em teu seio a soluçar?

 

 

Tens cantos d’epopeias? Tens anseios

 

D’amarguras? Tu tens também receios,

 

Ó mar cheio de esperança e majestade?!

 

 

Donde vem essa voz, ó mar amigo?…

 

… Talvez a voz do Portugal antigo,

 

Chamando por Camões numa saudade!

 

  

(Florbela Espanca)

 

publicado por artedasao às 13:07

Sábado, 11 de Maio de 2013

(Rio Douro no Peso da Régua)

 

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Entre Sono e Sonhos

 

 

Entre mim e o que em mim

 

É o quem eu me suponho

 

Corre um rio sem fim.

 

Passou por outras margens,

 

Diversas mais além,

 

Naquelas várias viagens

 

Que todo o rio tem.

 

 

Chegou onde hoje habito

 

A casa que hoje sou.

 

Passa, se eu me medito;

 

Se desperto, passou.

 

 

E quem me sinto e morre

 

No que me liga a mim

 

Dorme onde o rio corre —

 

Esse rio sem fim.

 

 

(Fernando Pessoa)

 

publicado por artedasao às 15:46

Sexta-feira, 10 de Maio de 2013

(Paisagem do Rio Douro na Régua)

 

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Melodrama

 

Eu sou uma mulher espantada

 

O amor me molha toda

 

Me deixa com dor nas costas

 

Ele diz no fundo gosta

 

No fundo ele tem razão

 

 

O amor tinha de ser

 

Mais uma contradição

 

Tinha de ser verdadeiro

 

Confuso e biscateiro

 

Como em toda situação

 

 

Tinha de ter remorso

 

E um querer e não posso

 

E toda essa aflição

 

Tinha de me dar pancada

 

E eu cantar não dói nem nada

 

Com um radiozinho na mão

 

 

Tinha de fazer ameaça

 

Que é pra poder ter mais graça

 

Como toda relação

 

Tinha de ser dolorido

 

 

Rasgar um pouco o meu vestido

 

Depois me pedir perdão

 

E como em todo melodrama

 

Terminar na minha cama

 

Até por falta de opção.

 

 

(Bruna Lombardi)

 

publicado por artedasao às 14:43

Quinta-feira, 09 de Maio de 2013

( Pôr-do-Sol na Régua)

 

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Sem você

 

 

Sem você

 

Não tem amanhecer,

 

Não tem entardecer,

 

Não tem anoitecer,

 

Não tem motivos para crer,

 

Não tem motivos para viver,

 

Da vontade de desaparecer.

 

 

Sem você

 

Não tem verão,

 

Não tem razão,

 

Não tem paixão,

 

É tudo solidão.

 

 

Sem você

 

Não tem amor,

 

Não tem flor,

 

Só tem dor,

 

É um horror.

 

 

Sem você

 

Não tem alegria,

 

Não tem folia,

 

Não tem vida,

 

Não tem beleza,

 

Não tem nobreza,

 

Não tem graça,

 

Não tem raça,

 

É tudo uma desgraça.

 

 

Sem você

 

Não tem verdade,

 

Não tem bondade,

 

Não tem lealdade,

 

Não tem realidade,

 

Não tem honestidade,

 

É só maldade.

 

 

Sem você

 

O amor

 

Torna-se horror,

 

A paixão

 

Pura ilusão.

 

 

(Junio Roza Dias)

 

publicado por artedasao às 12:24

Quarta-feira, 03 de Outubro de 2012

(Régua)

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É em mim,

Nessa ponte que me liga ao labirintos do meu Ser,

Que existo, em verdade

 

Não sou bonita

Não sou feia

Sou a energia pura

De todas as emoções que neguei

Todas as lagrimas que já chorei

De todo o amor que já quis pra mim,

E também de todo o amor que já vi partir...

 

Permaneço

Nunca voei na liberdade que me faz

Nunca pronunciei a palavra que me esconde

Nunca dancei esse movimento que cresce e explode em suavidade,

Dentro de mim...

 

Meu espírito, Ele é...

E me faz completa

Mas não permaneço Nele.

Tragam-me os medos

E a poeira dessa vida

Vivida em confusão

 

Lançam-me em tristeza as cenas de minha prisão

E no mais escuro de minhas escolhas

Acendo a luz de um clarão

E peço...

Que me iluminem o coração.

 

(Lílian Baroni)

 

publicado por artedasao às 12:05

Sábado, 29 de Setembro de 2012

(Cidade da Régua)

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Assassino de Passagem

 

Quando não existia tecnologia o mundo vivia em harmonia, não era prejudicado por nenhuma acção dos seres vivos que nele habitavam.

O homem ainda não habitava a Terra, mas quando surgiu, foi o começo da morte do planeta.

Antes, ele não prejudicava o meio ambiente, apenas matava para comer, como todos os outros seres vivos.

Mas, em algum momento, tudo evoluiu e infelizmente o homem começou a pensar, imaginar muito além daquilo que ele tinha, ou como ele vivia.

Surgiu a tecnologia, o botão para a destruição a prazo do planeta.

Por consequência dela, o homem foi desenvolvendo cada vez mais e criar aparelhos electrónicos fantásticos, que encantou os olhos das pessoas e fez esquecer a beleza da natureza, de como é bom respirar um ar puro, escutar o barulho que o vento faz ao balançar as árvores.

Tudo isso foi trocado por buzinas, um céu cinza e rios podres. O homem ficou cego e surdo e só vai perceber realmente, que estragou a vida no planeta quando não ter mais o que comer e beber.

Ele se achou superior a tudo e a todos os seres vivos da Terra, mas é o mais ignorante e egoísta, logo vai morrer, pois não aguentará as consequências dos danos causados por ele mesmo.

Os pequenos seres, insignificantes, assim julgados, serão os que habitarão a Terra e agora será o homem o ser pequeno e extinto.

 

(Flávia Basílio)

 

 

publicado por artedasao às 11:25

Quinta-feira, 27 de Setembro de 2012

Linha do Douro (Régua)

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TREM DA VIDA.

 

Há algum tempo atrás, li um livro que comparava a vida a uma viagem de trem. Uma leitura extremamente interessante, quando bem interpretada.

 

Isso mesmo, a vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em outros.

 

Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que julgamos, estarão sempre nessa viagem connosco: nossos pais. Infelizmente, isso não é verdade; em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos de seu carinho, amizade e companhia insubstituível... Mas isso não impede que, durante a viagem, pessoas interessantes e que virão a ser muito especiais para nós, embarquem.

 

Chegam nossos irmãos, amigos e amores maravilhosos.

 

Muitas pessoas tomam esse trem apenas a passeio. Outros encontrarão nessa viagem somente tristezas. Ainda outros circularão pelo trem, prontos a ajudar a quem precisa. Muitos descem e deixam saudades eternas, outros tantos passam por ele de uma forma que, quando desocupam seu acento, ninguém nem sequer percebe.

 

Curioso é constatar que alguns passageiros que nos são tão caros acomodam-se em vagões diferentes dos nossos; portanto, somos obrigados a fazer esse trajecto separados deles, o que não impede, é claro, que durante o trajecto, atravessemos com grande dificuldade nosso vagão e cheguemos até eles... Só que, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já terá alguém ocupando aquele lugar.

 

Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas... Porém, jamais, retornos. Façamos essa viagem, então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com todos os passageiros, procurando, em cada um deles, o que tiverem de melhor, lembrando, sempre, que, em algum momento do trajecto, eles poderão fraquejar e, provavelmente, precisaremos entender porque nós também fraquejaremos muitas vezes e, com certeza, haverá alguém que nos entenderá.

 

O grande mistério, afinal, é que jamais, saberemos em qual parada, desceremos muito menos nossos companheiros, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.

 

Eu fico pensando se quando descer desse trem sentirei saudades... Acredito que sim. Me separar de alguns amigos que fiz nele será, no mínimo dolorido. Deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos, com certeza será muito triste, mas me agarro na esperança que, em algum momento, estarei na estação principal e terei a grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram... E o que vai-me deixar feliz, será pensar que eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.

 

Amigos; façamos com que a nossa estada, nesse trem, seja tranquila, que tenha valido a pena e que, quando chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem.

 

(Silvana Duboc)

 

 

publicado por artedasao às 12:35

Quarta-feira, 26 de Setembro de 2012

Imagem do Douro (Régua)

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A montanha e o lago

 

É um lago azul, tranquilo, pequenino,

Sereno, cristalino,

Bem ao pé da montanha distante, onde o vê...

Da sua superfície sempre calma

Nada perturba a suave placidez

 

De súbito, uma pedra vem rolando

E sobre as águas cai...

 

Uma onda, uma outra mais se vão formando

E em círculos concêntricos crescendo, aumentando,

Chegam até as bordas, e a primeira

transborda... E sai...

 

A alma da gente é assim, é como um lago

Bem ao pé da montanha do destino,

Com a sua superfície transparente...

 

Vem a pedra rolando e a água perturba,

Os círculos se vão formando, vão crescendo,

E de repente,

As lágrimas transbordam uma a uma

Pelos olhos da gente

 

(Beto Barion)

 

 

publicado por artedasao às 11:29

Quinta-feira, 13 de Setembro de 2012

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Há quem passa... E deixa só cicatrizes.

Há quem passa... Semeando flores.

Há quem passa... Banhando-nos em lágrimas.

Há quem passa... Disposto a secá-las.

Há quem passa... Torcendo por nossa vitória.

Há quem passa... Aplaudindo nossos fracassos.

Há quem passa... Ajudando-nos a levantar.

Há quem passa... Fazendo-nos cair.

Há quem passa... Como sombra.

Há quem passa... Como luz.

Há quem passa... Como pedra no caminho.

Há quem passa... Como pedra de construção.

Há quem... Para todo deslize vê uma falha irreparável.

Há quem... Nos oferece o perdão.

Há quem... Ignora nossos erros.

Há quem... Nos ajuda a corrigir.

Há quem passa... Rápido, veloz, despercebido.

Há quem... Deixa marcas profundas.

Há quem... Simplesmente passa.

Há, porém, quem... Fica para sempre no nosso coração!

 

Você está no meu!!!!! Beijos

 

(Desconheço o Autor)

publicado por artedasao às 11:59

Quarta-feira, 11 de Abril de 2012

Olha e encara a Vida de Frente.

Semeia uma boa Semente

Verás que ela, a Vida, te devolve

Uma boa colheita, Sempre

(Arte da São)

 

 

Ameias algures num Castelo em Portugal 

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Douro arrebatador

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Caminha  e o seu Rio Minho

publicado por artedasao às 13:44

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Belo poema, imagem ainda melhor!Dylan
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