TRABALHOS de ARTES DECORATIVAS em: Madeira, Vidro, Velas, Chacota, Arte Floral, Eva, Patchwork, Pintura, Fotografia e Scrapbooking

Sábado, 15 de Fevereiro de 2014

(Um Olhar na Praça da Liberdade, Centro da Cidade do Porto O Melhor Destino Europeu)

 

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Cidade do Porto

 

As tuas iniciais,

São nome de Portugal.

São cinco letras reais,

Pois tu és original!

 

Tenho gosto e vaidade

Por ter nascido no Porto.

Sou desta linda cidade

Tripeiro vivo ou morto.

 

Sou deste Porto velhinho

Do rio Douro vaidoso.

Também és nome do vinho

Que no mundo é famoso.

 

Do caloroso São João,

Do trinta e um de Janeiro

E das tripas com feijão,

Deste Porto hospitaleiro.

 

E da velhinha Ribeira

Do mercado do Bolhão!

É esta cidade tripeira

Que trago no coração.

 

És minha cidade

Do norte de Portugal,

Terra de Liberdade

Sempre Nobre e Leal.      

 

(Pedro Augusto)

 

publicado por artedasao às 11:40

Quarta-feira, 08 de Janeiro de 2014

Parar nas esquinas da vida não é obrigatório, mas vale a pena.

(Daniel Polcaro)

 

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Casinha da Esquina

 

A casinha da esquina é florida,

há flores de todas as cores,

na casinha da esquina.

 

Naquela casinha da esquina,

mora toda alegria.

Pássaros cantam felizes

naquela casinha da esquina.

 

Tem na casinha da esquina,

silencio, graça e harmonia.

Tem paz na casinha da esquina.

 

Felicidade,

é na casinha da esquina,

porque quem me ama,

está na casinha da esquina.

 

É minha grande paixão

Que mora na casinha da esquina,

esperando pelo seu amor,

naquela casinha da esquina.

 

(Marcos Marques)

 

publicado por artedasao às 14:33

Sexta-feira, 20 de Dezembro de 2013

O desejo é uma árvore com folhas; a esperança, uma árvore com flores; o prazer, uma árvore com frutos.

(Guilherme Massien)

 

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O Homem das Castanhas

  

Na Praça da Figueira,

ou no Jardim da Estrela,

num fogareiro aceso é que ele arde.

Ao canto do Outono, à esquina do Inverno,

o homem das castanhas é eterno.

Não tem eira nem beira, nem guarida,

e apregoa como um desafio.

 

É um cartucho pardo a sua vida,

e, se não mata a fome, mata o frio.

Um carro que se empurra,

um chapéu esburacado,

no peito uma castanha que não arde.

Tem a chuva nos olhos e tem o ar cansado

o homem que apregoa ao fim da tarde.

Ao pé dum candeeiro acaba o dia,

voz rouca com o travo da pobreza.

Apregoa pedaços de alegria,

e à noite vai dormir com a tristeza.

 

A mágoa que transporta a miséria ambulante,

passeia na cidade o dia inteiro.

É como se empurrasse o Outono diante;

é como se empurrasse o nevoeiro.

Quem sabe a desventura do seu fado?

Quem olha para o homem das castanhas?

Nunca ninguém pensou que ali ao lado

ardem no fogareiro dores tamanhas.

 

Quem quer quentes e boas, quentinhas?

A estalarem cinzentas, na brasa.

Quem quer quentes e boas, quentinhas?

Quem compra leva mais amor pra casa.

 

(Ary dos Santos)

 

publicado por artedasao às 11:24

Quarta-feira, 18 de Dezembro de 2013

(Chapéu de Palha em Mesa de Esplanada)

 

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Soneto do Passarinho Apaixonado

 

Passarinho apaixonado.

Coloca o chapéu de lado.

Enche de sonhos uma flor.

Num dia lindo de amor.

 

Vestiu seu belo terno colorido.

Arrumou bem o seu bico.

Queria boa impressão passar.

Para a namorada ele encantar.

 

Fez voos rasantes e impressionou.

Um chapéu de flor arrumou.

É para oferecer a sua bela

 

Pois ela será seu amor infinito.

Cantará todos os cantos mais lindos.

Quando ele pousar na janela.

 

(Dayse Sene)

 

publicado por artedasao às 14:35

Segunda-feira, 16 de Dezembro de 2013

(Um Olhar as Cidades do Porto e Vila Nova de Gaia com o Rio Douro a Separar)

 

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Nas Cidades a vida é mais pequena

Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.

Na Cidade as grandes casas fecham a vista à chave,

Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que nossos olhos nos podem dar

E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é Ver

 

(Alberto Caeiro)

 

 

publicado por artedasao às 12:50

Sábado, 14 de Dezembro de 2013

Não, a vida não é uma festa permanente e imóvel, é uma evolução constante e rude.

(Ramalho Ortigão)

 

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Uma Festa

 

 

Uma alegria contagiante no ar

As luzes coloridas, a brilhar

Uma música da moda a tocar

Todos animados, a dançar

Pelo jeito ninguém quer parar

Esse momento mágico; querem aproveitar

Ruim é saber que isso, uma hora vai acabar

A magia vai cessar

A música vai se calar

A luz vai desligar

O sol vai raiar

Um dia normal vai começar!

 

(Clarice Pacheco)

 

publicado por artedasao às 14:20

Quinta-feira, 12 de Dezembro de 2013

Devemos Amar o que é Antigo, mas Viver para o Novo.

(Theodor Fontane)

 

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SAUDADE

 

Um homem desconsolado

Uma casa abandonada

Uma porteira fechada

Um carro desmantelado.

 

Um candeeiro apagado

Uma vida amargurada

Uma casinha caiada

Um jumento abandonado.

 

Uma estrada esquecida

Uma panela no chão

Um pouco de falsidade.

 

Tudo isso tira a vida

Maltratando o coração

Mostrando o que é saudade.

 

(Edilson Alves)

 

publicado por artedasao às 12:35

Terça-feira, 10 de Dezembro de 2013

Quem quiser plantar saudade, trate de escaldar a semente. Plante no solo bem duro, onde o Sol seja mais quente. Pois se plantar no molhado, ela cresce e mata a gente.

(Maomé)

 

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Eu canto porque o instante existe

E a minha vida está completa.

Não sou alegre nem sou triste:

Sou poeta.

 

Irmã das coisas fugidias,

Não sinto gozo nem tormento.

Atravesso noites e dias

No vento

 

Se desmorono ou se edifico,

Se permaneço, ou me desfaço,

- Não sei, não sei. Não sei se fico

Ou passo.

 

Sei que canto. E a canção é tudo.

Tem sangue eterno a asa rimada.

E um dia sei que estarei muda:

- Mais nada.

 

(Cecília Meireles)



publicado por artedasao às 14:42

Domingo, 08 de Dezembro de 2013

(No Sub-solo da Barragem do Alto Lindoso a cerca de 300 metros de profundidade existe esta magnifica Sala)

 

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O POETA

 

Venho do fundo das Eras

Quando o Mundo mal nascia...

Sou tão antigo e tão novo

Como a luz de cada dia!

 

(Mario Quintana)

publicado por artedasao às 13:42

Sexta-feira, 06 de Dezembro de 2013

(Imagem capturada no Jardim Serralves) Quando algo acabar ou simplesmente for embora. Lembre-se que as folhas do Outono não caem. Porque querem….. Mas sim porque chegou a Hora…!

(karOl cOrreia)

 

 

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Outono

 

 

O sopro do vento esfria as noites,

mas as tardes continuam mornas,

e o mar espraia-se preguiçoso

nas pedras estendidas da praia.

 

Paisagem que reflecte a vida,

encurta os dias, amplia as noites

e a vida como uma leve pluma,

com a brisa segue meio perdida.

 

Amarelecidas agora rolam as folhas

no chão de uma paisagem outonal,

as árvores nuas, sem mais flores,

são serenas sombras no madrigal.

 

Como uma réstia de sol no mar,

faz-se da vida um entardecer,

Folhas e flores vão descansar,

os sonhos serão um rio a correr.

 

(sonia schmorantz)

 

publicado por artedasao às 18:47

Quarta-feira, 04 de Dezembro de 2013

(Um Olhar o Horizonte e o Mar em Vila do Conde)

 

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A Tristeza do Mar

 

 

Pareciam tristes

As ondas dispersas

Beijando a areia

Nas praias desertas.

 

Um vento frio

Meu corpo gelou

Minha alma nua

Ao mar se entregou.

 

Aí que compreendi

A tristeza do mar

A noite estava nua

Céu sem estrelas, sem lua.

 

Pela primeira vez

Na minha vida

Senti-me triste

Sem saber bem porquê.

 

Minha vida sem luz, sem lua

Meu coração é uma estrada nua

Um mar de incertezas

Onde navego minhas tristezas.

 

(Nidia Cintra)

 

publicado por artedasao às 09:47

Segunda-feira, 02 de Dezembro de 2013

A estrada fica mais bonita quando podemos olhá-la sem o peso de malas nas mãos.

(Pe. Fábio de Melo)

 

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Outro Amanhã

 

 

Estou arrumando as malas

Desfazendo os laços

Tecendo meu futuro com as linhas do presente

Estou limpando a poeira das minhas lembranças

 

Hoje estou arrumando as tristezas

Organizando o armário das recordações

Pintando de verde, meu novo amanhã

Desfazendo-me da saudade

 

A luz de um dia novo

Reflecte no espelho de minha esperança

A face renovada de um, outro, eu

 

A luz de um dia novo

Brilha e rebrilha no futuro que se espelha

Em um amanhecer de descobertas

 

(Jacqueline Batista)

 

publicado por artedasao às 09:02

Sábado, 30 de Novembro de 2013

"Projectistas fazem canais, arqueiros airam flechas, artífices modelam a madeira e o barro, o homem sábio modela-se a si mesmo".

(Buda)

 

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Vida é Natureza


 

Vivi entre quatro paredes,

Receosa, temendo, medrosa.

Sofri muito mais por pensar, Que a vida é só isso: paredes.

 

A vida é o verde, o azul, o vermelho.

A vida é essa grama, esse céu, esse lago.

A vida está além da cidade cinzenta. Vida é essa beleza,

Vida é natureza!

 

(Rosely T. Sales)

 

publicado por artedasao às 12:04

Quinta-feira, 28 de Novembro de 2013

Uma árvore em flor fica despida no Outono. A beleza transforma-se em feiúra, a juventude em velhice e o erro em virtude. Nada fica sempre igual e nada existe realmente. Portanto, as aparências e o vazio existem simultaneamente.

(Dalai Lama)

 

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Árvores Despidas

 

Folhas caídas no chão

Vem o outono confirmar

As árvores ficam despidas

Até a primavera chegar.

 

Suas folhas de tons verdes

Bem no alto nos mirando

Agora que a ouro passaram

Nossos pés as vão pisando.

 

Agora são tapetes em ouro

Pisadas por qualquer um

Eram um grande tesouro

Hoje não vos dão valor nenhum

 

Pisamos vossas vestes majestosas

Não lembramos que vos vimos dançar

Esquecemos o quanto eram formosas

E quando do calor nos íamos refrescar.

 

Para convosco é a crueldade

Porque todos os anos é assim

Vos pisamos sem dó nem piedade

E sua bondade não tem fim.

 

O céu; irão tentar alcançar

E o verde de novo vestir

Só quando a primavera chegar

E o sol de ouro as cobrir.

 

(Leo Marques)


publicado por artedasao às 12:24

Terça-feira, 26 de Novembro de 2013

(Porto Minha Cidade, Vista do Rio Douro, Cais da Ribeira e Cais de Vila Nova de Gaia)

 

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O Rio da Minha Vida

 

Se a minha vida fosse um rio

Que fosse cheio de curvas

Em cada uma delas

Encontraria uma surpresa

Em cada uma delas

Deixaria uma tristeza

 

Seguiria meu curso assim

Sem jamais me desviar

Seguindo o destino de todo o rio

Seguindo de encontro ao mar

 

Das surpresas que encontrar

Uma parte vou separar

De um lado deixo as melhores

E o restante vou reciclar

 

Das tristezas vou tentar esquecer

Pois não vale a pena lembrar

Eu deixei nas curvas do rio

E por lá que elas vão ficar

 

Livre de todas as minhas lembranças

Tenho meu encontro com o mar

Misturo-me com a água salgada

E as praias um dia vou banhar

 

Esta será a minha vida

Pois viver e morrer na praia

É um sonho que eu não posso negar

Até me transformo em rio...

Para meu sonho realizar

 

(José Godoy)

 

publicado por artedasao às 11:49

Domingo, 24 de Novembro de 2013

(Fotografia captada em Árvore Vila do Conde)

 

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Por Trás do Pôr-do-Sol

 

 

Lembranças de dias passados chegam ao entardecer,

juntamente com o brilho do sol ao se esconder.

Entre saudades e recordações saem alguns versos,

em uma amassada folha repleta de traços.

 

E um brilho reluzente me faz companhia,

anunciando que chega ao fim mais um dia.

Sem minha permissão vejo-me envolvida,

pela beleza do sol na água reflectida.

 

E aquele velho horizonte me trás saudade,

de todas as lembranças boas de um final de tarde.

Das inesquecíveis histórias que vivi ali

que até hoje por algum motivo forte não esqueci.

 

Entre o cantar dos pássaros e o barulho vento,

eu fico ali presenciando tal sentimento.

Que por minutos toma conta de mim,

desejando o mesmo que nada tenha fim.

 

Então permaneço ali, até a noite chegar

com a esperança de alguém encontrar.

Seja em minhas fortes lembranças que ficam aqui

ou, com alguém que tem que partir.

 

E neste pôr-do-sol relembro o que passei

entre dias e meses, tudo que me tornei.

E na companhia das lágrimas nesses versos coloco fim

Desejando que a capacidade de sonhar sempre permaneça em mim.

 

(Juliane Bastos)

 

 

publicado por artedasao às 10:33

Sexta-feira, 22 de Novembro de 2013

(Praça da Liberdade ao fundo o Passeio das Cardosas) 

 

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VENTO DA LIBERDADE!

 

 

Sou aquela ave engaiolada e triste

Que lamenta a liberdade que não tem,

Mas que no cativeiro, heróica ela resiste,

Na esperança que a liberdade um dia vem.

 

O seu cantar ecoa o seu lamento

Por um castigo que a natureza a ela não legou,

Quando se entregou foi por sentimento

Que não foi recíproco e a sua liberdade acabou.

 

Pobre ave que anseia ser liberta um dia

E voar sentindo o vento da liberdade!

Pobre ave que não vê o raiar do dia

Vítima que é de quem lhe fez tal maldade.

 

Triste engano o meu que seria feliz,

 

Que a vida seria um oásis de paz.

Trágica foi à escolha que eu fiz

E agora é tarde para voltar atrás.

 

Hoje não tenho paz e sou cativa...

Não canto mais só lamento...

Presa na gaiola o que é da vida?

O que sinto é passar o tempo!


(ubirajara)


publicado por artedasao às 11:54

Quarta-feira, 20 de Novembro de 2013

(Estátua "O Porto" Imagem de um Guerreiro, criada em 1818 pelo Escultor João de Sousa Alão, com o Mestre Pedreiro João da Silva, está localizada actualmente na Praça da Liberdade)

 

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Vá comboio, meu comboio

carrega na velocidade

pára só quando chegarmos

à Cidade

 

Olá Cidade do Porto

a lágrima ao canto do olho

estava fechada há que, tempos

com ferrolho

 

Custou tanto cá chegar

mil e uma peripécias

quando menos se espera

o diabo tece-as


Ai, eu estive quase morto

no deserto

e o Porto

aqui tão perto

 

(Sérgio Godinho)

 

publicado por artedasao às 12:05

Segunda-feira, 18 de Novembro de 2013

(Ponte da Arrábida)

 

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"PORTO CIDADE BONITA "


 

Nosso Porto de tanta magia

Muitos corações te adoram

De ti se faz bela poesia,

E por ela alguns se enamoram

 

Ó leal, invicta Cidade

Todo o Portugal te aclama,

A todos trazes felicidade

E dás de ti a quem te ama

 

Tens o Rio Douro,

Como teu grande amigo

Para ti, ele é um tesouro

Que o guardas bem contigo

 

És uma terra de gente bonita

Que por ti loucos ficam

Fizeram-te uma Cidade catita

Para todos os que te visitam

 

Cidade romântica e bela

Que a todos ela ama

Para aqueles que vivem nela

Tem o Douro como sua dama

 

(de: Fernando ramos)

 

publicado por artedasao às 12:17

Sábado, 16 de Novembro de 2013

(Vista nocturna da Serra do Pilar Vila Nova de Gaia)

 

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A sereia


 

Enfeita a noite bela lua cheia

Na praia joga sua luz de prata

Pontos brilhantes na macia areia

No azul mar navega uma fragata

E lá na rocha canta uma sereia.

 

Seu canto parece serenata

Frémito ao redor desencadeia

Quem ouve a melodia se arrebata

Cantando envolve como uma teia.

 

O vento encantado sopra leve

Brincar em seus cabelos se atreve

As estrelas formam uma coroa.

 

A fragata muda seu destino

Todos ouvem o som cristalino.

 

Totalmente subjugados na proa.

 

(Luisella)

 

publicado por artedasao às 11:58

Quinta-feira, 14 de Novembro de 2013

(Estátua da "Menina Nua" na Avenida do Aliados)

 

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Estátua da “Menina Nua”

 


Ó Porto, minha Cidade

Vais saber toda a verdade

De uma estátua que é tão tua.

Na Avenida dos Aliados

Todos ficam deslumbrados

Ao verem a “Menina Nua”.

 

Deus deu-lhe o nome de Lela

Essa formosa donzela

Filha do Bairro da Sé.

Que um dia, teve a coragem

De posar a sua imagem

Sem deixar de ser quem é.

 

Mas meu Deus, um certo dia

Para as Fontainhas seguia

Á cabeça, roupa aos molhos.

Na Rua do Sol, um trovão

Caiu uma negra solidão

Ficou sem luz, os meus olhos.

 

Que pena não poderes ver

A estátua do teu ser

Obra de Henrique Moreira.

Que Deus te guarde, velhinha

Andavas triste e sozinha

No bairro da Pasteleira.

 

(Carlos Bessa em Retalhos de um Porto esquecido)

 

publicado por artedasao às 11:58

Terça-feira, 12 de Novembro de 2013

(Prédio Junto ao Banco de Portugal)

 

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Porto, Cidade de Encanto

 

 

Vai até ao cais de Gaia

Deita os olhos, por favor

À Cidade, que hoje canto.

Espera que a noite caia

Goza todo o esplendor

Que o Porto, tem por encanto.

 

Olha bem, á tua frente

Que gigantesca cascata

Com luzes, todas acesas.

Cidade, orgulho da gente

Obreira, humilde e pacata

Das mais belas Portuguesas.

 

Vai, antes de se fecharem

Os teus olhos, para a vida

Antes do entardecer.

Se os teus olhos chorarem

Choram, pela Cidade querida

Que um dia, te viu nascer.

 

(Carlos Bessa em Retalhos de um Porto esquecido)

 

publicado por artedasao às 11:18

Domingo, 10 de Novembro de 2013

Na vida, você está constantemente num lago de crocodilos, onde você tem que se salvar a cada minuto.

(Heloisa Burtet)

 

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Natureza

 

Sol, lagoa, brisa boa!

Sol que me faz sorrir,

Brisa que me faz sentir.

 

Sentir esse cheiro de mato,

Deslumbrar-me inteira, no ato,

Com essa beleza: essa natureza.

 

Impossível cansar.

Resta então descansar.

Contemplando os detalhes,

De barriga pro ar.

Poetando, tentando explicar.

 

Mas não se explica,

Só a imagem que fica.

Amanhã vou voltar.

 

(Rosely T. Sales)

publicado por artedasao às 11:56

Sexta-feira, 08 de Novembro de 2013

(Campanário em Ponte de Lima)

 

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Tristes Sinos


 

Tristes sinos a tanger!

Pelas frias campinas...

Pelas velhas ruínas...

Pelos caminhos de Minas.

 

Tristes sinos que dobram.,

Por estas romarias,

Pelas pradarias,

Na hora da Ave-Maria.

 

Dobre de sinos tristonhos.

Nas ermas distâncias...

Por rústicas estâncias,

Por meus sonhos de criança.

 

Frio repicar de sinos,

Que espalham segredos...

Que trazem degredos,

Ânsias e medos.

 

Velhos sinos que segredam,

Velhas profecias!

Profundas nostalgias...

Tristíssimas monodias!

 

(Luiz Guilherme)

 

publicado por artedasao às 11:07

Quarta-feira, 06 de Novembro de 2013

(Um Olhar de Outono no Jardim Serralves)

 

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Cores de Outono                            

             

O Verão foi-se despedindo.

O frio chegou.

O Tempo mudou.

Uma nova estação está abrindo.

 

As árvores vão-se despindo

das suas folhas amarelecidas,

folhas do verde, desvanecidas

que, suavemente vão caindo.

 

O chão vai-se cobrindo

de pequenas folhas envelhecidas

ora amarelas ora tingidas

de verde, castanho, vermelho se esvaindo.

 

A vida destas folhas, se esvaindo

cobre, protege as sementes encolhidas

no solo húmido, escondidas.

O Ciclo da Vida continua, infindo.

 

(António Fernando Vilar Barbosa)

 

publicado por artedasao às 11:57

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Muito interessante!! Eu nunca tinha visto jarros c...
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Mais um belo poema e uma fotografia perfeita!!
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Ouvir o eco de nossas próprias palavras nos dá a i...
Belo poema, imagem ainda melhor!Dylan
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