Sábado, 15 de Fevereiro de 2014
(Um Olhar na Praça da Liberdade, Centro da Cidade do Porto O Melhor Destino Europeu)
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
Cidade do Porto
As tuas iniciais,
São nome de Portugal.
São cinco letras reais,
Pois tu és original!
Tenho gosto e vaidade
Por ter nascido no Porto.
Sou desta linda cidade
Tripeiro vivo ou morto.
Sou deste Porto velhinho
Do rio Douro vaidoso.
Também és nome do vinho
Que no mundo é famoso.
Do caloroso São João,
Do trinta e um de Janeiro
E das tripas com feijão,
Deste Porto hospitaleiro.
E da velhinha Ribeira
Do mercado do Bolhão!
É esta cidade tripeira
Que trago no coração.
És minha cidade
Do norte de Portugal,
Terra de Liberdade
Sempre Nobre e Leal.
(Pedro Augusto)
publicado por artedasao às 11:40
Segunda-feira, 16 de Dezembro de 2013
(Um Olhar as Cidades do Porto e Vila Nova de Gaia com o Rio Douro a Separar)
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
Nas Cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na Cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que nossos olhos nos podem dar
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é Ver
(Alberto Caeiro)
publicado por artedasao às 12:50
Terça-feira, 26 de Novembro de 2013
(Porto Minha Cidade, Vista do Rio Douro, Cais da Ribeira e Cais de Vila Nova de Gaia)
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
O Rio da Minha Vida
Se a minha vida fosse um rio
Que fosse cheio de curvas
Em cada uma delas
Encontraria uma surpresa
Em cada uma delas
Deixaria uma tristeza
Seguiria meu curso assim
Sem jamais me desviar
Seguindo o destino de todo o rio
Seguindo de encontro ao mar
Das surpresas que encontrar
Uma parte vou separar
De um lado deixo as melhores
E o restante vou reciclar
Das tristezas vou tentar esquecer
Pois não vale a pena lembrar
Eu deixei nas curvas do rio
E por lá que elas vão ficar
Livre de todas as minhas lembranças
Tenho meu encontro com o mar
Misturo-me com a água salgada
E as praias um dia vou banhar
Esta será a minha vida
Pois viver e morrer na praia
É um sonho que eu não posso negar
Até me transformo em rio...
Para meu sonho realizar
(José Godoy)
publicado por artedasao às 11:49
Sexta-feira, 22 de Novembro de 2013
(Praça da Liberdade ao fundo o Passeio das Cardosas)
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
VENTO DA LIBERDADE!
Sou aquela ave engaiolada e triste
Que lamenta a liberdade que não tem,
Mas que no cativeiro, heróica ela resiste,
Na esperança que a liberdade um dia vem.
O seu cantar ecoa o seu lamento
Por um castigo que a natureza a ela não legou,
Quando se entregou foi por sentimento
Que não foi recíproco e a sua liberdade acabou.
Pobre ave que anseia ser liberta um dia
E voar sentindo o vento da liberdade!
Pobre ave que não vê o raiar do dia
Vítima que é de quem lhe fez tal maldade.
Triste engano o meu que seria feliz,
Que a vida seria um oásis de paz.
Trágica foi à escolha que eu fiz
E agora é tarde para voltar atrás.
Hoje não tenho paz e sou cativa...
Não canto mais só lamento...
Presa na gaiola o que é da vida?
O que sinto é passar o tempo!
(ubirajara)
publicado por artedasao às 11:54
Quarta-feira, 20 de Novembro de 2013
(Estátua "O Porto" Imagem de um Guerreiro, criada em 1818 pelo Escultor João de Sousa Alão, com o Mestre Pedreiro João da Silva, está localizada actualmente na Praça da Liberdade)
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
Vá comboio, meu comboio
carrega na velocidade
pára só quando chegarmos
à Cidade
Olá Cidade do Porto
a lágrima ao canto do olho
estava fechada há que, tempos
com ferrolho
Custou tanto cá chegar
mil e uma peripécias
quando menos se espera
o diabo tece-as
Ai, eu estive quase morto
no deserto
e o Porto
aqui tão perto
(Sérgio Godinho)
publicado por artedasao às 12:05
Segunda-feira, 18 de Novembro de 2013
(Ponte da Arrábida)
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
"PORTO CIDADE BONITA "
Nosso Porto de tanta magia
Muitos corações te adoram
De ti se faz bela poesia,
E por ela alguns se enamoram
Ó leal, invicta Cidade
Todo o Portugal te aclama,
A todos trazes felicidade
E dás de ti a quem te ama
Tens o Rio Douro,
Como teu grande amigo
Para ti, ele é um tesouro
Que o guardas bem contigo
És uma terra de gente bonita
Que por ti loucos ficam
Fizeram-te uma Cidade catita
Para todos os que te visitam
Cidade romântica e bela
Que a todos ela ama
Para aqueles que vivem nela
Tem o Douro como sua dama
(de: Fernando ramos)
publicado por artedasao às 12:17
Sábado, 16 de Novembro de 2013
(Vista nocturna da Serra do Pilar Vila Nova de Gaia)
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
A sereia
Enfeita a noite bela lua cheia
Na praia joga sua luz de prata
Pontos brilhantes na macia areia
No azul mar navega uma fragata
E lá na rocha canta uma sereia.
Seu canto parece serenata
Frémito ao redor desencadeia
Quem ouve a melodia se arrebata
Cantando envolve como uma teia.
O vento encantado sopra leve
Brincar em seus cabelos se atreve
As estrelas formam uma coroa.
A fragata muda seu destino
Todos ouvem o som cristalino.
Totalmente subjugados na proa.
(Luisella)
publicado por artedasao às 11:58
Quinta-feira, 14 de Novembro de 2013
(Estátua da "Menina Nua" na Avenida do Aliados)
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
Estátua da “Menina Nua”
Ó Porto, minha Cidade
Vais saber toda a verdade
De uma estátua que é tão tua.
Na Avenida dos Aliados
Todos ficam deslumbrados
Ao verem a “Menina Nua”.
Deus deu-lhe o nome de Lela
Essa formosa donzela
Filha do Bairro da Sé.
Que um dia, teve a coragem
De posar a sua imagem
Sem deixar de ser quem é.
Mas meu Deus, um certo dia
Para as Fontainhas seguia
Á cabeça, roupa aos molhos.
Na Rua do Sol, um trovão
Caiu uma negra solidão
Ficou sem luz, os meus olhos.
Que pena não poderes ver
A estátua do teu ser
Obra de Henrique Moreira.
Que Deus te guarde, velhinha
Andavas triste e sozinha
No bairro da Pasteleira.
(Carlos Bessa em Retalhos de um Porto esquecido)
publicado por artedasao às 11:58
Terça-feira, 12 de Novembro de 2013
(Prédio Junto ao Banco de Portugal)
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
Porto, Cidade de Encanto
Vai até ao cais de Gaia
Deita os olhos, por favor
À Cidade, que hoje canto.
Espera que a noite caia
Goza todo o esplendor
Que o Porto, tem por encanto.
Olha bem, á tua frente
Que gigantesca cascata
Com luzes, todas acesas.
Cidade, orgulho da gente
Obreira, humilde e pacata
Das mais belas Portuguesas.
Vai, antes de se fecharem
Os teus olhos, para a vida
Antes do entardecer.
Se os teus olhos chorarem
Choram, pela Cidade querida
Que um dia, te viu nascer.
(Carlos Bessa em Retalhos de um Porto esquecido)
publicado por artedasao às 11:18
Quarta-feira, 06 de Novembro de 2013
(Um Olhar de Outono no Jardim Serralves)
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
Cores de Outono
O Verão foi-se despedindo.
O frio chegou.
O Tempo mudou.
Uma nova estação está abrindo.
As árvores vão-se despindo
das suas folhas amarelecidas,
folhas do verde, desvanecidas
que, suavemente vão caindo.
O chão vai-se cobrindo
de pequenas folhas envelhecidas
ora amarelas ora tingidas
de verde, castanho, vermelho se esvaindo.
A vida destas folhas, se esvaindo
cobre, protege as sementes encolhidas
no solo húmido, escondidas.
O Ciclo da Vida continua, infindo.
(António Fernando Vilar Barbosa)
publicado por artedasao às 11:57
Segunda-feira, 04 de Novembro de 2013
(Cidade do Porto, com vista para a Cidade de Vila Nova de Gaia)
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
Porto, Cascata medieval
Estas pedras de granito
Cobertas de nevoeiro
São o berço onde nasci
Daqui, surgiu este grito
De Liberdade, o primeiro
Mandamento que aprendi.
Naveguei Mundos diferentes
Empunhei espadas ao vento
Contra as marés do destino.
Crepúsculos de tardes quentes
Na memória, eu sustento
Este sonho de menino.
Trago nas mãos, duas margens
Para dar ao rio, que espelha
A cascata medieval.
Na beleza das imagens
Amo-te, Cidade velha
Destes o nome a Portugal…
(Carlos Bessa em Retalhos de um Porto Esquecido)
publicado por artedasao às 12:10
Domingo, 20 de Outubro de 2013
(Traseiras da Sé do Porto)
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
Porto Sentido
Quem vem e atravessa o rio
Junto à serra do Pilar
Vê um velho casario
Que se estende ate ao mar
Quem te vê ao vir da ponte
És cascata, são-joanina
Erigida sobre o monte
No meio da neblina.
Por ruelas e calçadas
Da Ribeira até à Foz
Por pedras sujas e gastas
E lampiões tristes e sós.
E esse teu ar grave e sério
Dum rosto e cantaria
Que nos oculta o mistério
Dessa luz bela e sombria
Ver-te assim abandonada
Nesse timbre pardacento
Nesse teu jeito fechado
De quem mói um sentimento
E é sempre a primeira vez
Em cada regresso a casa
Rever-te nessa altivez
De milhafre ferido na asa
(Carlos Tê)
publicado por artedasao às 13:57
Quarta-feira, 09 de Outubro de 2013
Qualquer coisa é bela se vista de uma forma diferente.
(Coco Chanel)
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
Tomou-me vossa vista soberana
Aonde tinha as armas mais à mão,
Por mostrar que quem busca defensão
Contra esses belos olhos, que se engana.
Por ficar da vitória mais ufana,
Deixou-me armar primeiro da razão;
Cuidei de me salvar, mas foi em vão,
Que contra o Céu não vale defensa humana.
Mas porém, se vos tinha prometido
O vosso alto destino esta vitória,
Ser-vos tudo bem pouco está sabido.
Que posto que estivesse apercebido,
Não levais de vencer-me grande glória;
Maior, a levo eu de ser vencido.
(Luís de Camões)
publicado por artedasao às 12:11
Terça-feira, 08 de Outubro de 2013
(Pomba no Via Catarina no Porto)
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
As Pombas
Vai-se a primeira pomba despertada...
Vai-se outra mais... Mais outra... Enfim dezenas
De pombas, vão-se dos pombais, apenas
Raia, sanguínea e fresca, a madrugada...
E, à tarde, quando a rígida nortada
Sopra, aos pombais, de novo, elas serenas,
Ruflando as asas, sacudindo as penas,
Voltam todas em bando e em revoada...
Também dos corações, onde abotoam,
Os sonhos, um por um, céleres voam,
Como voam as pombas dos pombais:
No azul da adolescência as asas soltam,
Fogem... Mas aos pombais as pombas voltam,
E eles ao coração não voltam mais.
(Raimundo Correia)
publicado por artedasao às 11:40
Sábado, 05 de Outubro de 2013
(A Cidade é Grande mas uma parte cabe nesta Janela com Vista para o Porto)
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
O Amor
O AMOR, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar pra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há-de dizer.
Fala: parece que mente...
Cala: parece esquecer...
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...
(Fernando Pessoa)
publicado por artedasao às 14:18
Quarta-feira, 02 de Outubro de 2013
O Amor é grande e cabe nesta Janela
(Carlos Drumond de Andrade)
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
Não se assuste meu amigo
Se por acaso eu te digo
Que uma flor bem amarela
Despontou em sua janela
É uma flor bem estranha
De uma beleza tamanha
Parece até que o sol está nela
Nesta flor que despontou em sua janela
(Vivian Maria)
publicado por artedasao às 11:38
Sábado, 28 de Setembro de 2013
(Um Olhar diferente da Casa da Música)
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
Onde Pus a Esperança
Onde pus a esperança, as rosas
Murcharam logo.
Na casa, onde fui habitar,
O jardim, que eu amei por ser
Ali o melhor lugar,
E por quem essa casa amei -
Decerto o achei,
E, quando o tive, sem razão para o ter
Onde pus a feição, secou
A fonte logo.
Da floresta, que fui buscar
Por essa fonte ali tecer
Seu canto de rezar -
Quando na sombra penetrei,
Só o lugar achei
Da fonte seca, inútil de se ter.
Para quê, pois, afeição, esperança,
Se tê-las sabe a não as ter?
Que as uso, a causa para as usar,
Se tê-las sabe a não as ter?
Crer ou amar -
Até à raiz, do peito onde alberguei
Tais sonhos e os gozei,
O vento arranque e leve onde quiser
E eu os não possa achar!
(Fernando Pessoa)
publicado por artedasao às 11:22
Quinta-feira, 26 de Setembro de 2013
(Um olhar do Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular na Rotunda da Boavista que começou a ser construído em 1909 e foi inaugurado em 1951 da autoria do Arquitecto Marques da Silva e do Escultor Alves de Sousa)
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
Fábula: O Leão e o Rato
Certo dia, estava um Leão a dormir a sesta quando um ratinho começou a correr por cima dele. O Leão acordou, pôs-lhe a pata em cima, abriu a bocarra e preparou-se para o engolir.
- Perdoa-me! - Gritou o ratinho - Perdoa-me desta vez e eu nunca o esquecerei. Quem sabe se um dia não precisarás de mim?
O Leão ficou tão divertido com esta ideia que levantou a pata e o deixou partir.
Dias depois o Leão caiu numa armadilha. Como os caçadores o queriam oferecer vivo ao Rei, amarraram-no a uma árvore e partiram à procura de um meio para o transportarem.
Nisto, apareceu o ratinho. Vendo a triste situação em que o Leão se encontrava, roeu as cordas que o prendiam.
E foi assim que um ratinho pequenino salvou o Rei dos Animais.
Moral da história: Não devemos subestimar os outros.
(Jean de La Fontaine)
publicado por artedasao às 12:18
Quarta-feira, 25 de Setembro de 2013
(Um olhar da Casa da Música no Porto)
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
A Criança Que Ri na Rua
A CRIANÇA que ri na rua,
A música que vem no acaso,
A tela absurda, a estátua nua,
A bondade que não tem prazo -
Tudo isso excede este rigor
Que o raciocínio dá a tudo,
E tem qualquer cousa de amor,
Ainda que o amor seja mudo
(Fernando Pessoa)
publicado por artedasao às 12:02
Sábado, 14 de Setembro de 2013
(Imagem do Morro e da Catedral da Sé do Porto)
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
'Minha vida não foi um romance...
Nunca tive até hoje um segredo.
Se me amar, não digas, que morro
De surpresa... de encanto... de medo...
Minha vida não foi um romance
Minha vida passou por passar
Se não amas, não finjas, que vivo
Esperando um amor para amar.
Minha vida não foi um romance...
Pobre vida... passou sem enredo...
Glória a ti que me enches de vida
De surpresa, de encanto, de medo!
Minha vida não foi um romance...
Ai de mim... Já se ia acabar!
Pobre vida que toda depende
De um sorriso.. de um gesto.. Um olhar...
(Mário Quintana)
publicado por artedasao às 22:26
Sexta-feira, 13 de Setembro de 2013
A felicidade não é uma estação onde chegamos, mas uma maneira de viajar.
(Margareth Lee Rimbeuk)
(Estação de S. Bento no Porto uma das Mais Belas do Mundo)
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
A estação se faz presente
Mas no vai e vem estás ausente
Deixando-me descontente
Gente que não é gente...
No olhar desesperado
A procura do amado
As lágrimas a rolar
Não adianta esperar...
O tempo se faz nublado
A chuva cai...forma enxurrada
Minha mente vazia...já cansada
Não quer mais pensar em nada...
Paro...olho a multidão
O vazio da imensidão
Com o olhar já perdido
É melhor fitar o chão...
Essa busca desenfreada
Que se prolonga até a madrugada
Resultou numa desvairada
Vida de busca...sem levar a nada...
Hoje estou insensível
No brilho dos olhos trago a dor
De quanto tempo procurei
Por um verdadeiro amor...
(Celia Piovesan)
publicado por artedasao às 12:41
Domingo, 16 de Junho de 2013
(Lago no Parque da Cidade do Porto)
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
A Lógica De!
Conta certa lenda, que estavam duas crianças patinando num lago congelado.
Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou.
A outra, vendo seu amiguinho preso, e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim, quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples: - respondeu o velho.
- Não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não seria capaz.
(Albert Einstein)
publicado por artedasao às 13:18
Segunda-feira, 10 de Junho de 2013
(Um dos Painéis que decoram o átrio da estação de São Bento considerada uma das maravilhas de Portugal)
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
AMOR MEDIEVAL
Seus olhos... Espelhos d’alma mais bela
Em que mergulho suave e bem fundo
São meus sonhos na mais linda aquarela
Retractando o que sinto, reflectindo meu mundo
Paixão sincera sublimada na esfera
Fecho meus olhos por breves segundos,
Vejo então, pergaminho, tinta e vela
É real em sentimentos fecundos
Está escrevendo pra sua donzela
Envolto em mistério mantém o assunto
Distante da plebe e suas mazelas
Exalta a emoção de um amor oriundo
De anseios estros glorificados na espera
Cavaleiro cortês, cordato e profundo.
(Siomara Reis Teixeira)
publicado por artedasao às 16:02
Domingo, 09 de Junho de 2013
(O Ardina, Praça da Liberdade, Obra de Manuel Dias, datada de 1990)
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
Vou colocar minha dor
Estampada num jornal...
Será que você leria,
Um pedaço de mal?
Essa notícia é passageira
Noutro dia sempre acordo inteira, cheia...
Cheia de disposição
Rasgando o tédio sem autorização.
Leia a primeira notícia
Todo mundo gosta de melancolia...
O charme está nas entrelinhas.
Mas será que você leria,
Um pedaço de alegria?
(Camila Senna)
publicado por artedasao às 12:57
Sábado, 08 de Junho de 2013
Não é que eu veja o que outros não vêem;
Muito menos sinto o que os outros não sentem.
Eu apenas vejo o que os outros não sentem;
E sinto, o que os outros não vêem."
(Cleber Martins)
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
>>>>>>>>>><<<<<<<<<<
A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos.
A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.
A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...
TUDO BEM!
O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum... É amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos.
Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.
(Chico Xavier)
publicado por artedasao às 14:26