"Projectistas fazem canais, arqueiros airam flechas, artífices modelam a madeira e o barro, o homem sábio modela-se a si mesmo".
(Buda)
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Vida é Natureza
Vivi entre quatro paredes,
Receosa, temendo, medrosa.
Sofri muito mais por pensar, Que a vida é só isso: paredes.
A vida é o verde, o azul, o vermelho.
A vida é essa grama, esse céu, esse lago.
A vida está além da cidade cinzenta. Vida é essa beleza,
Vida é natureza!
(Rosely T. Sales)
(Porto Minha Cidade, Vista do Rio Douro, Cais da Ribeira e Cais de Vila Nova de Gaia)
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O Rio da Minha Vida
Se a minha vida fosse um rio
Que fosse cheio de curvas
Em cada uma delas
Encontraria uma surpresa
Em cada uma delas
Deixaria uma tristeza
Seguiria meu curso assim
Sem jamais me desviar
Seguindo o destino de todo o rio
Seguindo de encontro ao mar
Das surpresas que encontrar
Uma parte vou separar
De um lado deixo as melhores
E o restante vou reciclar
Das tristezas vou tentar esquecer
Pois não vale a pena lembrar
Eu deixei nas curvas do rio
E por lá que elas vão ficar
Livre de todas as minhas lembranças
Tenho meu encontro com o mar
Misturo-me com a água salgada
E as praias um dia vou banhar
Esta será a minha vida
Pois viver e morrer na praia
É um sonho que eu não posso negar
Até me transformo em rio...
Para meu sonho realizar
(José Godoy)
(Ponte da Arrábida)
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"PORTO CIDADE BONITA "
Nosso Porto de tanta magia
Muitos corações te adoram
De ti se faz bela poesia,
E por ela alguns se enamoram
Ó leal, invicta Cidade
Todo o Portugal te aclama,
A todos trazes felicidade
E dás de ti a quem te ama
Tens o Rio Douro,
Como teu grande amigo
Para ti, ele é um tesouro
Que o guardas bem contigo
És uma terra de gente bonita
Que por ti loucos ficam
Fizeram-te uma Cidade catita
Para todos os que te visitam
Cidade romântica e bela
Que a todos ela ama
Para aqueles que vivem nela
Tem o Douro como sua dama
(de: Fernando ramos)
(Vista nocturna da Serra do Pilar Vila Nova de Gaia)
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A sereia
Enfeita a noite bela lua cheia
Na praia joga sua luz de prata
Pontos brilhantes na macia areia
No azul mar navega uma fragata
E lá na rocha canta uma sereia.
Seu canto parece serenata
Frémito ao redor desencadeia
Quem ouve a melodia se arrebata
Cantando envolve como uma teia.
O vento encantado sopra leve
Brincar em seus cabelos se atreve
As estrelas formam uma coroa.
A fragata muda seu destino
Todos ouvem o som cristalino.
Totalmente subjugados na proa.
(Luisella)
(Cidade do Porto, com vista para a Cidade de Vila Nova de Gaia)
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Porto, Cascata medieval
Estas pedras de granito
Cobertas de nevoeiro
São o berço onde nasci
Daqui, surgiu este grito
De Liberdade, o primeiro
Mandamento que aprendi.
Naveguei Mundos diferentes
Empunhei espadas ao vento
Contra as marés do destino.
Crepúsculos de tardes quentes
Na memória, eu sustento
Este sonho de menino.
Trago nas mãos, duas margens
Para dar ao rio, que espelha
A cascata medieval.
Na beleza das imagens
Amo-te, Cidade velha
Destes o nome a Portugal…
(Carlos Bessa em Retalhos de um Porto Esquecido)
Cada dia a Natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no Mundo e ninguém morreria de fome.(Mahatma Gandhi)
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Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
Eu não tenho filosofia; tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar...
(Fernando Pessoa)
Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca.
(Provérbio popular)
(Nascente do Rio Vez (Arcos de Valdevez)
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A Pureza da Água
"Gosto de olhar as pedras e os desenhos do vento na superfície da água, gosto de sentir as modificações da luz quando o sol está desaparecendo do outro lado do rio, gosto de sentir o dia se transformando em noite e em dia outra vez, gosto de olhar as crianças brincando no corredor de entrada e das palmeiras que existem no meio da minha rua — gosto de pensar que vou sempre ter olhos para gostar dessas coisas, e por mais sozinho ou triste que eu esteja vou ter sempre esse olhar sobre as coisas."
(Caio Fernando de Abreu)
O Rio atinge seus objectivos porque aprendeu a contornar obstáculos.
(Lao-Tsé)
(Rio em Sistelo Arcos de Valdevez)
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Na Ribeira Desse Rio
Na ribeira desse rio
Ou na ribeira daquele
Passam meus dias, a fio
Nada me impede, me impele,
Me dá calor ou dá frio
Vou vendo o que o rio faz
Quando o rio não faz nada
Vejo os rastros que ele traz
Numa sequência arrastada
Do que ficou para trás
Vou vendo e vou meditando
Não bem no rio que passa
Mas só no que estou pensando
Porque o bem dele é que faça
Eu não ver que vai passando
Vou na ribeira do rio
Que está aqui ou ali
E do seu curso me fio
Porque se o vi ou não vi
Ele passa e eu confio
Ele passa e eu confio
Ele passa e eu confio
(Fernando Pessoa)
(Rio Vez Praia Fluvial em Arcos de Valdevez)
Não deixes crescer a erva no caminho da Amizade.
(Platão)
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“Existem durante nossa vida, sempre dois caminhos a seguir: aquele que todo mundo segue, e aquele que a nossa imaginação nos leva a seguir. O primeiro pode ser mais seguro, o mais confiável, o menos crítico, o que você encontrará mais amigos … mas, você será apenas mais um a caminhar. O segundo, com certeza vai ser o mais difícil, mais solitário, o que você terá maiores críticas; mas também, o mais criativo, o mais original possível. Não importa o que você seja, quem você seja, ou que deseja na vida, a ousadia em ser diferente reflecte na sua personalidade, no seu carácter, naquilo que você é. E é assim que as pessoas lembrarão de você um dia.”
(Ayrton Senna)
(Praia Fluvial do Rio Vez no Centro dos Arcos de Valdevez)
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Perfume no Ar
Suspenso no ar
o perfume da relva que veio banhar,
o corpo desnudo na cama a revirar,
esperando o amor que está para chegar.
Suspenso no ar,
o perfume da chuva que cai devagar,
nas entranhas da terra para encharcar,
a alma esfuziante que quer se entregar.
Suspenso no ar,
o perfume da sereia que veio do mar,
que usa “Água-de-colónia” para embriagar,
os sentidos de, quem deseja namorar.
Suspenso no ar,
perfume da noite que chega num açoite,
fazendo o desejo, no seu silêncio, despertar
e na loucura da paixão estonteante flutuar
(Rosa Berg)
"Quem não sabe por que caminho chegará ao mar, deve tomar o rio por companheiro."
(Plauto)
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Amar, nunca me coube
Mas sempre transbordou
O rio de lembranças
Que um dia me afogou
E nesta correnteza
Fiquei a navegar
Embora, com certeza,
Não me possa salvar
Amar nunca me trouxe
Completo esquecimento
Mas antes me somou
Ao antigo tormento
E assim, cada vez mais,
Me prendo neste nó
E cada grito meu
Parece ser maior
(Mário Quintana)
(Ponte pedonal na margem do Rio Ave em Vila do Conde)
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Identidade Matei a lua e o luar difuso.
Quero os versos de ferro e de cimento.
E em vez de rimas, uso
As consonâncias que há no sofrimento.
Universal e aberto, o meu instinto acode
A todo o coração que se debate aflito.
E luta como sabe e como pode:
Dá beleza e sentido a cada grito.
Mas como as inscrições nas penedias
Têm maior duração,
Gasto as horas e os dias
A endurecer a forma da emoção.
(Miguel Torga)
(Douro Azul,Descendo o Rio Douro, Melres Gondomar)
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Pôr-do-Sol
Você vai descendo no horizonte
Cada raio, como último instante
Se materializa em meu pensamento
Seus matizes brincam nesse céu de momento
Você parte, como parte meu desejo
Você diminui sua luz e se despede com um beijo
Fico ali parada vendo seu desaparecer
Mas você me ensina que voltará em um novo amanhecer
A noite te esmaga, te empurra
Ela me separa de você
Me mostra o quanto a vida pode ser dura
Você se vai, mergulhando de vez no horizonte
Seus últimos raios com um leve toque
Sem dizer adeus, beija de leve minha fronte...
(Jacqueline Batista)
(Um Olhar o Rio Tâmega Amarante)
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Descaminhos
Sem pedir licença uma onda triste invadiu minha vida e construiu barreiras que bloquearam risos e trouxeram lágrimas.
Sem perguntar, ainda, não permitiu espaços do porquê e do querer, enfraquecendo o corpo, deixando as mágoas de momentos não resolvidos.
No passado, busquei saber, mas nas sombras do presente pude apenas lembrar o tempo que fluiu pelos caminhos sem rumo e tortuosos da mente.
(Victor Motta)
(Ancoradouro do Freixo no Rio Douro, Porto)
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O Rio
O rio corre calmamente
Sobre o seu leito quente e macio
Cada conversão é um dia contada
Outros dias serão de folhas mortas
E escoras de cercas antigas.
Que o rio toma como alimento.
Teme o seu mergulho no mar
Mas pondera que ele não há.
E vai levando horas no seu leito
Dias boiando rumo à distância.
Compartilhadas com o sol
Que dele se nutre e o acompanha
A qualquer recanto, sob qualquer tempestade
A noite, o rio corre sozinho
E se esparge em leques na tolerância do mar
Que definitivo será sua ida, sem fim
Ora doce, ora salgado.
Ora fumante, ora tragado.
O rio conta a nossa existência
Pelos marcos nas encostas
Que se somem quando se enche
E aparece, se vai secando.
E o rio não tem fim
Caminha empurrado por ele
Pelas ribeiras tocada a remo
Assim é que o mundo vai passado
Assim se faz o extremo da minha saudade.
(Naeno Rocha)
(Pulo do Lobo, Rio Guadiana Distrito de Beja Alentejo)
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Triste canto
Pulo de poleiro em poleiro,
Não sei mais o que fazer,
É minha sina o dia inteiro,
Estou preso sem nada entender.
Qual será o crime que cometi?
Fale logo e não me enrola.
Vejo pássaros livres, vivendo por aí...
Muitos vêm até à minha gaiola!
Neste teu silêncio eu pude observar,
Que desprezas esses pássaros pelo ar,
E só me prende porque eu sei cantar,
Quanto a eles, estão livres a voar.
Eu canto é para esquecer,
O meu canto é muito triste.
Alegria seria... Você me conceder!
A liberdade que ainda existe.
(Djalma CMF)
(Barco nos Canais da Ria de Aveiro)
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Vou imprimir novos rumos
Ao barco agitado que foi minha vida
Fiz minhas velas ao mar
Disse adeus sem chorar
E estou de partida
Todos os anos vividos
São portos perdidos que eu deixo pra trás
Quero viver diferente
Que a sorte da gente
É a gente que faz
Quando a vida nos cansa
E se perde a esperança
O melhor é partir
Ir procurar outros mares
Onde outros olhares nos façam sorrir
Levo no meu coração
Esta triste lição que contigo aprendi
Tu me ensinaste em verdade
Que a felicidade está longe de ti
(Paulinho da Viola)
(Barragem da Caniçada no Gerês uma das Maravilhas de Portugal)
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Na Margem do Rio Piedra...
Eu me sentei e chorei.
Conta a lenda que tudo que cai nas águas deste rio - as folhas, os insectos, as penas das aves - se transforma nas pedras do seu leito.
Ah, quem dera eu pudesse arrancar o coração do meu peito e atira-lo na correnteza, e então não haveria mais dor, nem saudade, nem lembranças.
Às margens do rio Piedra eu me sentei e chorei.
O frio do inverno fez com que eu sentisse as lágrimas em meu rosto, e elas se misturaram com as águas geladas que correm diante de mim.
Em algum lugar este rio se junta com outro, depois com outro, até que - distante dos meus olhos e do meu coração - todas estas águas se misturam com o mar.
Que as minhas lágrimas corram assim para bem longe, para que meu amor nunca saiba que um dia chorei por ele. Que minhas lágrimas corram para bem longe, e então eu esquecerei do rio Piedra, do mosteiro, da igreja nos Pirineus, da bruma, dos caminhos que percorremos juntos.
Eu esquecerei as estradas, as montanhas, e os campos de meus sonhos - sonhos que eram meus, e que eu não conhecia.''
(Paulo Coelho)
(Barco Moliceiro nos Canais no Centro da Cidade de Aveiro)
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Timoneiro...
No barco, SONHOS
No leme, FORÇA
No mar, CORAGEM
No horizonte, ESPERANÇA
No infinito, FÉ
No coração, AMOR!
Acima do ter, SER
Acima do falar, AGIR
Acima do julgar, COMPREENDER
Acima de tudo, AMAR!
Agora vai, timoneiro
Singra os mares,
Calmos ou revoltos mares existenciais
E... Sejas FELIZ!
(Maria Aparecida Giacomini Dóro)
(Barco subindo o Rio Douro)
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O Furo no Barco
Um homem foi chamado à praia para pintar um barco.
Trouxe com ele, tinta e pincéis e começou a pintar o barco de um vermelho brilhante, como fora contratado para fazer.
Enquanto pintava, viu que a tinta estava passando pelo fundo do barco.
Percebeu que havia um vazamento e decidiu consertá-lo.
Quando terminou a pintura, recebeu seu dinheiro e se foi.
No dia seguinte, o proprietário do barco procurou o pintor e presenteou-o com um belo cheque.
O pintor ficou surpreso:
O senhor já me pagou pela pintura do barco! – Disse ele.
Mas isto não é pelo trabalho de pintura. É por ter consertado o vazamento do barco.
Ah! Mas foi um serviço tão pequeno... Certamente, não está-me pagando uma quantia tão alta por algo tão insignificante!
Meu caro amigo, você não compreende. Deixe-me contar-lhe o que aconteceu.
Quando pedi a você que pintasse o barco, esqueci de mencionar o vazamento.
Quando o barco secou, meus filhos o pegaram e saíram para uma pescaria.
Eu não estava em casa naquele momento.
Quando voltei e notei que haviam saído com o barco, fiquei desesperado, pois lembrei-me que o barco tinha um furo.
Imagine meu alívio e alegria quando os vi retornando sãos e salvos.
Então, examinei o barco e constatei que você o havia consertado!
Percebe, agora, o que fez? Salvou a vida de meus filhos! Não tenho dinheiro suficiente para pagar a sua "pequena" boa acção.
Não importa para quem, quando ou de que maneira, mas, ajude, ampare, enxugue as lágrimas, escute com atenção e carinho, e conserte todos os "vazamentos" que perceber, pois nunca sabemos quando estão precisando de nós ou quando Deus nos reserva a agradável surpresa de ser útil e importante para alguém.
(Autor Desconhecido)
(Rio Mondego em Coimbra)
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Adoração
Tu és rio profundo
Em mergulho, a escuridão!
Ou o poder adentrar o fim do mundo
Somente na imaginação?
Tu és manso, és sereno,
Podes até afirmar que não.
Bem sei menino moreno,
Tu és minha exactidão!
E por ti, deixo-me levar!
Neste olhar de admiração (?)
Ordenando-me o mergulhar
Em palavras a revelação...
Forma diferente, coerente no amar,
Eternizada em adoração!
(Siomara Reis Teixeira)
(Rio Douro no Peso da Régua)
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Vozes Do Mar
Quando o sol vai caindo sobre as águas
Num nervoso delíquio d’oiro intenso,
Donde vem essa voz cheia de mágoas
Com que falas à terra, ó mar imenso?…
Tu falas de festins, e cavalgadas
De cavaleiros errantes ao luar?
Falas de caravelas encantadas
Que dormem em teu seio a soluçar?
Tens cantos d’epopeias? Tens anseios
D’amarguras? Tu tens também receios,
Ó mar cheio de esperança e majestade?!
Donde vem essa voz, ó mar amigo?…
… Talvez a voz do Portugal antigo,
Chamando por Camões numa saudade!
(Florbela Espanca)