TRABALHOS de ARTES DECORATIVAS em: Madeira, Vidro, Velas, Chacota, Arte Floral, Eva, Patchwork, Pintura, Fotografia e Scrapbooking

Sábado, 25 de Abril de 2015

Caixas para Lápis

 

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Workshop (Técnica do Guardanapo)

Realizado no dia 23-03-2015

 

A caixa que não tem tampa
Fica sempre destapada
Dá-me um sorriso dos teus
Porque não quero mais nada.

(Fernando Pessoa)

 

publicado por artedasao às 16:02

Segunda-feira, 25 de Fevereiro de 2013

(Três caixas com trabalhos diferentes: Técnica de guardanapo, craquelado e esponjado)

 

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Por muito tempo, eu pensei que a minha vida fosse se tornar uma vida de verdade.

Mas sempre havia um obstáculo no caminho, algo a ser ultrapassado antes de começar a viver, um trabalho não terminado, uma conta a ser paga. Aí sim, a vida de verdade começaria.

Por fim, cheguei à conclusão de que esses obstáculos eram a minha vida de verdade.

Essa perspectiva tem-me ajudado a ver que não existe um caminho para a felicidade.

A felicidade é o caminho! Assim, aproveite todos os momentos que você tem.

E aproveite-os mais se você tem alguém especial para compartilhar, especial o suficiente para passar seu tempo; e lembre-se que o tempo não espera ninguém.

Portanto, pare de esperar até que você termine a faculdade; até que você volte para a faculdade; até que você perca 5 kg; até que você ganhe 5 kg; até que seus filhos tenham saído de casa; até que você se case; até que você se divorcie; até sexta à noite até segunda de manhã; até que você tenha comprado um carro ou uma casa nova; até que seu carro ou sua casa tenham sido pagos; até o próximo Verão, Outono, Inverno; até que você esteja aposentado; até que a sua música toque; até que você tenha terminado seu drink; até que você esteja sóbrio de novo; até que você morra; e decida que não há hora melhor para ser feliz do que agora mesmo...

Lembre-se:

Felicidade é uma viagem, não um destino.

 

(Henfil)

 

publicado por artedasao às 10:58

Sábado, 23 de Fevereiro de 2013

(Caixas em madeira Craqueladas e Decoradas)

 

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Sentir Falta de Alguém

 

Sentir falta de alguém

É se sentir tão longe mesmo estando ao lado

Entrar em uma festa mudo e sair calado

É Pensar que o fundo do poço é o esconderijo do mundo

Depois descobrir que este poço nunca teve fundo

 

Sentir falta de alguém

É Ter a solidão como amiga e o silêncio como irmão

Dormir com a saudade e acordar com a recordação

Ouvir alguém falar sem nada entender

Varar a noite em claro até o sol nascer

 

Sentir falta de alguém

É estar à beira de um precipício pronto pra pular

É enfrentar o oceano sem saber nadar

Sair de carro sem rumo e sem ninguém por perto

Tendo apenas o horizonte como destino incerto

 

Sentir falta de alguém

É estar no meio de uma multidão e se sentir sozinho

Ser um pequeno pássaro fora do ninho

É enfrentar uma guerra somente com a cara e a coragem

Sem nem se quer temer a ultima viagem

 

É apenas esperar...esperar e esperar

Que uma notícia boa lhe conforte

Que você volte a dominar seu rumo, seu norte

E que isto te prepare e te deixe pelo menos

Um pouco mais forte….

 

(Luís Pontes)

 

publicado por artedasao às 10:15

Quinta-feira, 21 de Fevereiro de 2013

(Prato em vidro trabalhado com a técnica de guardanapo)

 

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Arroz, feijão, bife, ovo. Isso, nós temos no prato, é a fonte de energia que nos faz levantar de manhã e sair para trabalhar. Nossa meta primeira é a sobrevivência do corpo. Mas como anda a dieta da alma?

Outro dia, no meio da tarde, senti uma fome me revirando por dentro. Uma fome que me deixou melancólica. Me dei conta de que estava indo pouco ao cinema, conversando pouco com as pessoas, e senti uma abstinência de viajar que me deixou até meio tonta. Minha geladeira, afortunadamente, está cheia, e ando até um pouco acima do meu peso ideal, mas me senti desnutrida. Você já se sentiu assim também, precisando se alimentar?

Revista, jornal, internet, isso tudo nos informa, nos situa no mundo, mas não sacia. A informação entra dentro da casa da gente em doses cavalares e nos encontra passivos, a gente apenas selecciona o que nos interessa e despreza o resto, e nem levantamos da cadeira neste processo. Para alimentar a alma, é obrigatório sair de casa. Sair à caça. Perseguir.

Se não há silêncio a sua volta, cace o silêncio onde ele se esconde, pegue uma estrada de terra batida, visite um sítio, uma queda de água, ou vá para a beira da praia, o litoral é bonito nesta época, tem uma luz diferente, o mar parece maior, há menos gente.

Cace o afecto, procure quem você gosta de verdade, tire férias de rancores e mágoas, abrace forte, sorria, permita que lhe cacem também.

Cace a liberdade que anda tão rara, liberdade de pensamento, de atitudes, vá ao encontro de tudo que não tem regras, patrulha, horários. Cace o amanhã, o novo, o que ainda não foi contaminado por críticas, modismos, conceitos, vá atrás do que é surpreendente, o que se expande na sua frente, o que lhe provoca prazer de olhar, sentir, sorver. Entre numa galeria de arte. Vá assistir a um filme de um director que não conhece. Olhe para sua Cidade com olhos de estrangeiro, como se você fosse um turista. Abra portas. E páginas.

Arroz, feijão, bife, ovo. Isso me mantém de pé, mas não acaba com meu cansaço diante de uma vida que, se eu me descuido, torna-se repetitiva, monótona, entediante. Mas nada de descuido. Vou, me entupir de calorias na Alma. Há fartas sugestões no cardápio. Quero engordar no lugar certo. O ritmo dos dias é tão intenso que às vezes a gente esquece de se alimentar direito.

 

(Martha Medeiros)

 

publicado por artedasao às 13:28

Sábado, 15 de Dezembro de 2012

(Vela Natalícia com Aplicação)

  

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Personagem

 

Teu nome é quase indiferente

E nem teu rosto mais me inquieta.

A arte de amar é exactamente

A de se ser poeta.

 

Para pensar em ti, me basta

O próprio amor que por ti sinto:

És a ideia, serena e casta,

Nutrida do enigma do instinto.

 

O lugar da tua presença

É um deserto, entre variedades:

Mas nesse deserto é que pensa

O olhar de todas as saudades.

 

Meus sonhos viajam rumos tristes

E, no seu profundo universo,

Tu, sem forma e sem nome, existes,

Silêncio, obscuro, disperso.

 

Teu corpo, e teu rosto, e teu nome,

Teu coração, tua existência,

Tudo - o espaço evita e consome:

E eu só conheço a tua ausência.

 

Eu só conheço o que não vejo.

E, nesse abismo do meu sonho,

Alheia a todo outro desejo,

Me decomponho e recomponho.

 

(Cecília Meireles)

 

publicado por artedasao às 10:09

Quarta-feira, 28 de Novembro de 2012

Trabalhado com Guardanapo, Papel de Arroz e Craquelado Transparente

 

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Eu sou assim... Duas de mim...

Às vezes três... Quatro... Cinco... Seis...

Sou uma por mês, me diversifico.

Tem horas que grito vivo num conflito, mostro ao mundo minha dor;

Outras horas; só sei falar de amor, a mais romântica, melodramática, estática, chorosa e nervosa, carente e decadente, vingativa e inconsequente!

Aí, quando menos percebo, me transformo em mulher cheia de medo, cheia de reservas, coberta de subtilezas, séria ou sem defesa;

No minuto seguinte, no papel de mulher fatal viro logo a tal... Sou dona do mundo, segura e destemida, altiva e atrevida, rasgo meus segredos ao meio e exponho num roteiro de poesia ou texto...

Agrido, inflamo, conto o que ninguém tem coragem de contar, explico detalhes que é bom nem lembrar...

Sou assim... Várias em mim, sorriso por fora, angústia, toda hora, por dentro um tormento, no rosto, algum sofrimento, no corpo; uma explosão de prazer, nos olhos, meu desejo; deixo perceber.

Melhor nem me conhecer, fique com minhas letras, com as minhas palavras, na vida real sou bem mais complicada.

Sou mil em mim e quem tentou, descobriu que viver ao meu lado é viver dentro de um campo minado...

Quem esteve nele... Quis fugir...

E quem ficou... Viu tudo explodir!

Passei pelo nascimento e pela morte, alegria e sofrimento, céu e inferno; e no final eu reconheci que estou em tudo e que tudo vive em mim.

 

(Elaine Bettini de Souza)

 

publicado por artedasao às 10:54

Sábado, 10 de Novembro de 2012

Trabalhada com Découpage e Craquelada

 

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A humildade é uma nobre virtude que está, oculta nos mais profundos recantos do coração humano. Encontrá-la e potenciá-la a um elevado grau são condições indispensáveis para atingirmos a sabedoria e sermos humanos no sentido pleno da palavra.

Mede-se a sabedoria de um homem pela humildade com que ele revela seu conhecimento, e não pelo conhecimento que ele aparenta ter.

Cavalgar furiosamente sobre os sentimentos dos outros, vasculhando falhas e tecendo-lhes criticas, é uma atitude mesquinha, que provoca mágoa e ressentimento, bloqueando os efeitos que mais desejamos. Porém, cultivar a humildade, reconhecendo através do elogio sincero, as capacidades e esforços alheios, nutre-nos com a doce admiração das pessoas e abre horizontes para que nossas palavras e desejos de mudança tenham eco, materializando-se.

Orgulhoso e ensimesmado, um palestrante subiu ao palco para falar à plateia. Concentrou sua falácia no quanto os “outros” estavam errados, no quanto precisavam mudar. O tempo todo procurou chamar a atenção do público sobre sua “extraordinária” capacidade de detectar falhas e consequentemente, concertar o mundo.

Nesse meio tempo, a incongruência falou mais alto. As mascaras da arrogância e da falta de humildade romperam-se, desnudando-o. E, sentindo que suas palavras não tiveram eco, desceu cabisbaixo.

Um velho sábio, que a tudo assistia, disse-lhe:

Meu caro, se você tivesse subido como desceu, certamente teria descido como subiu.

A humildade é o último degrau da sabedoria!

 

(Fonte Orvalho para Alma)

 

 

 

publicado por artedasao às 10:42

Domingo, 04 de Novembro de 2012

Mais um Trabalho realizado com Técnica do Guardanapo e Craquelado

 

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O vaso de porcelana e a Rosa

O Grande Mestre e o Guardião dividiam a administração de um mosteiro Zen. Certo dia, o Guardião morreu e foi preciso substituí-lo.

O Grande Mestre reuniu todos os discípulos para escolher quem teria a honra de trabalhar directamente ao seu lado.

Vou apresentar um problema – disse o Grande Mestre. – E aquele que o resolver primeiro será o novo Guardião do Templo.

Terminado o seu curtíssimo discurso, colocou um banquinho no centro da sala. Em cima estava um vaso de porcelana caríssimo, com uma rosa vermelha a enfeitá-lo.

Eis o problema – disse o Grande Mestre.

Os discípulos contemplavam, perplexos, o que viam: os desenhos sofisticados e raros da porcelana, a frescura e a elegância da flor. O que representava aquilo? O que fazer? Qual seria o enigma?

Depois de alguns minutos, um dos discípulos levantou-se, olhou o Mestre e os alunos à sua volta. Depois, caminhou resolutamente até o vaso, e atirou-o no chão, destruindo-o.

Você é o novo Guardião – disse o Grande Mestre para o aluno.

Assim que ele voltou ao seu lugar, explicou:

Eu; fui bem claro: disse que vocês estavam diante de um problema. Não importa quão belo e fascinante seja, um problema tem que ser eliminado.

“Um problema é um problema; pode ser um vaso de porcelana muito raro, um lindo amor que já não faz mais sentido, um caminho que precisa ser abandonado – mas que insistimos em percorrê-lo porque nos traz conforto”.

“Só existe uma maneira de lidar com um problema: atacando-o de frente”.

Nessas horas, não se pode ter piedade, nem ser tentado pelo lado fascinante que qualquer conflito carrega consigo”.

 

(Paulo Coelho)

 

publicado por artedasao às 13:33

Sábado, 14 de Julho de 2012

O sabão tem sua origem por volta do terceiro milénio antes de Cristo, Na Mesopotâmia já se conhecia a 2.500 a. C. Chegou em Roma e na Gália, no século IV. Era um produto de baixa qualidade até o século XVIII quando elaboraram métodos cosméticos e estudos para melhora-lo. Para perceber como funciona o sabão (ou sabonete), é necessário olhar para uma molécula individual do sabão, composta por carbono, hidrogénio e oxigénio. Tem uma “cabeça” que atrai a água e uma cauda de hidrocarboneto que é hidrofóbica (tem “medo” da água) mas adora a gordura e os óleos. A cabeça da molécula de sabão é atraída pela água enquanto, que a cauda é atraída pela gordura do corpo. Quando entramos no banho, a água não penetra bem na pele. Isto acontece porque a tensão de superfície da água não permite que ela se entranhe na pele. Quando usamos o sabão, a ponta hidrofóbica da molécula do sabão tenta fugir o mais que pode da água enquanto, que a outra ponta é atraída pela água. O resultado é uma película que quebra a tensão de superfície da água, permitindo que ela se entranhe na pele. Agora que a água e o sabão conseguem chegar à pele, as moléculas entram na fase 2 do processo de limpeza. Os poros da pele segregam óleos que criam uma barreira que nos protegem do meio exterior. Esta camada de gordura agarra o pó, sujidade, e outras matérias que nos fazem sentir “sujos". Quando a cauda da molécula de sabão (que adora a gordura e os óleos) entra em contacto com a pele, ela agarra-se à camada oleosa que contém as impurezas. Quando passamos água por cima, a cabeça da molécula agarra-se à água e puxa literalmente a sujidade da pele, deixando-nos limpos. Por isso, não se pode dizer que é a água que limpa a gordura, as sim as moléculas de sabão, já que estas estão entre a pele e a água.

 

(Sérgio Ramoz)

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publicado por artedasao às 22:10

Quinta-feira, 29 de Março de 2012

Caixa em madeira pintada

Com técnica de guardanapo

E com placa de K-Line

 

publicado por artedasao às 00:16

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Olá Maria da Conceição!Encontrei ao acaso o seu bl...
Gostei imenso... De encontrar esses versos soltos ...
Maravilhosa tarde de segunda-feira para ti doce am...
Muito interessante!! Eu nunca tinha visto jarros c...
Uma fotografia muito linda!! Adoro pavões!!
Mais um belo poema e uma fotografia perfeita!!
Gostei muito deste poema!! Verdadeiramente encanta...
Muito linda
Ouvir o eco de nossas próprias palavras nos dá a i...
Belo poema, imagem ainda melhor!Dylan
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