TRABALHOS de ARTES DECORATIVAS em: Madeira, Vidro, Velas, Chacota, Arte Floral, Eva, Patchwork, Pintura, Fotografia e Scrapbooking

Quinta-feira, 19 de Dezembro de 2013

(Taça de Vidro Pintado, Peças Únicas)

 

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Amor Adormecido

 

 

Em uma cruzada de olhar

 

Foi que um imenso amor nasceu.

 

Não houve tempo pr’a pensar

 

Só sei que tudo escureceu.

 

 

 

Teu sorriso me enterneceu

 

Conseguiste -me emocionar.

 

Em uma cruzada de olhar

 

Foi que um imenso amor nasceu.

 

 

 

Hoje do passado a lembrar

 

Sinto que algo ainda não morreu.

 

Há vontade de te encontrar,

 

Logo nem tudo esmoreceu

 

Em uma cruzada de olhar.

 

 

 

(Mardilê Friedrich Fabre)

 

 

publicado por artedasao às 18:34

Terça-feira, 17 de Dezembro de 2013

(Duas Taças em Vidro Pintado, Peças Únicas)

 

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Deixo Viver

 

Muitas taças coloridas

A esperar por tua bebida

 

Muitas tramas, muitas vidas

Atracções multicoloridas

 

Impressões ensandecidas

Que transbordam sonhos

 

Esvaziam esperanças

Evaporam o amor

 

É fato beber da realidade

De quem apenas "deixa viver"

 

E vai buscar, outra verdade!

 

(Siomara Reis Teixeira)

 

publicado por artedasao às 14:10

Quinta-feira, 05 de Dezembro de 2013

Ligue o som, ouça sua música preferida, acenda um incenso, atraia bons fluidos, faça o que você gosta e quando você se der conta, o problema já terá saído de fininho.

(Rayana Krambeck)


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Poesia do amor


 

Muito agradável este cheiro teu,

mesclado ao aroma do incenso.

Esqueço até mesmo quem sou eu,

sem saber, ao menos, no que penso.

 

Os teus lábios na mesma taça de vinho,

aonde os meus, marcados também estão,

fazem, dos nossos apenas um carinho.

Duas mentes ligadas, numa só emoção.

 

Na parede, feito tela, a paisagem.

Contornos que identificam o amor.

Fundimo-nos numa mesma imagem.

Na sombra, não há distinção de cor.

 

Na fogueira, somos chama que se renova.

Nossa fusão amorosa se dá no abraço.

Uma teoria, em prática, posta à prova.

Dois corpos ocupam o mesmo lugar no espaço.

 

(Maria da Consolação)



publicado por artedasao às 20:24

Segunda-feira, 25 de Novembro de 2013

(Ambas em vidro e pintadas, peças únicas)

 

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O que escrevo é impossível descrever

À luz de velas é difícil se apagar

Até o infinito é mais fácil decifrar

Brancos no preto, tarda a acender

Noite estrelada, tarda o amanhecer

 

Noite escura que se esqueceu de acabar

Raios da manhã se esqueceram de aparecer

Uma sombra teima a iluminar

A luz insiste em iludir

Uma vida inteira a acordar

Inúmeras noites sem dormir

 

Palavras mais sinceras com letras ilegíveis

Imagens abstractas com tintas invisíveis

Pretos no branco na margem da reflexão

Verdades expostas na mais clara escuridão

Extinto de menino, sentimento em extinção

 

(Junior Fortini)

 

publicado por artedasao às 17:53

Quinta-feira, 07 de Novembro de 2013

(Desta Técnica de Pintura saem Peças que são únicas no seu desenho)

 

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Horas Íntimas

 

O vinho derramado

O brilho no olhar

O corpo molhado

No espelho embaçado...

 

O olhar derramado

O brilho do vinho

O corpo embaçado

No espelho molhado...

 

A taça quebrada

As roupas jogadas

A chuva de inverno

Na janela da sala...

 

(Walter Pantoja Teixeira)

 

publicado por artedasao às 12:00

Terça-feira, 05 de Novembro de 2013

(Vidro Pintado, sendo peças únicas na sua Pintura)

 

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Apenas um Abraço

 

 

Pode ser bem calminho...

Bem devagarzinho...

Mas que tenha muito carinho...

Vai, não custa nada...

 

Só desejo que seja verdadeiro...

Que tenha amor e amizade...

Que tenha sinceridade...

 

Apenas um abraço...

Estou carente...

Estou sozinha...

Precisando de seu carinho...

 

Meu dia amanheceu...

Frio e nublado...

Abrace-me por favor...

Quero sentir o teu calor...

 

(Vania Staggemeier)

 

publicado por artedasao às 13:09

Sexta-feira, 25 de Outubro de 2013

(Taças e lenços de seda pintados, sendo peças únicas visto nunca poderem sair iguais)

 

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Vai lá longe, na floresta,

 

 

Vai lá longe, na floresta,

Um som de sons a passar,

Como de gnomos em festa

Que não consegue durar...

 

É um som vago e distinto.

Parece que entre o arvoredo

Quando seu rumor é extinto

Nasce outro som em segredo.

 

Ilusão ou circunstância?

Nada? Quanto atesta, e o que há

Num som, é só distância

Ou o que nunca haverá.

 

(Fernando Pessoa)

 

publicado por artedasao às 10:22

Sexta-feira, 18 de Outubro de 2013

(Com esta Técnica de Pintura as peças são Únicas)

 

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Como Inútil Taça Cheia

 


Como inútil taça cheia

Que ninguém ergue da mesa,

Transborda de dor alheia

Meu coração sem tristeza.

 

Sonhos, de mágoa figura

Só para Ter que sentir

E assim não tem a amargura

Que se temeu a fingir.

 

Ficção num palco sem tábuas

Vestida de papel seda

Mima uma dança de mágoas

Para que nada suceda.

 

(Fernando Pessoa)

 

publicado por artedasao às 12:44

Domingo, 13 de Outubro de 2013

(Taças em vidro Pintado, que podem ser colocadas em quem encomendar)

 

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Duos...

 

Dois corpos, duas caras…

Duas taças, duas bebidas,

Dois pensares, dois olhares,

Duas visões, duas vidas...

 

Uma mão sobre a outra...

Uma presa, outra solta,

Uma chora, outra implora,

Uma pensa, outra se apavora...

 

Duas vidas, duas sinas...

Duas ruas, duas esquinas,

Duas aves: uma dócil outra de rapina,

Dois destinos, duas diferentes doutrinas…

 

Uma história, dois amores...

Uma vontade, dois vencedores,

Duas visões e muitos valores,

Dois desejos e muitas flores...

 

Fim do tempo, fim de linha,

Fio longo ou só uma pontinha,

Fim do reinado, do Rei e da Rainha,

Da imaginação, do que se pensava que tinha...

 

(Tarciso de Souza)

publicado por artedasao às 11:49

Sexta-feira, 15 de Março de 2013

(Taça em vidro trabalhada com técnica das "BUBBLES")

 

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“Paredes de vidro...”

 

Mais uma vez me vejo só

Em uma sala com paredes de vidro

E nesta solidão, me vem uma dor

Olho as paredes, e nelas me vejo reflectido.

 

Na parede, tento minha face tocar

Sinto o frio do vibro em minhas mãos

Então, sinto algo a me sufocar

É uma dor forte o que sinto, é solidão.

 

Nesta solidão, me lamento,

Por não conseguir meus olhos ver

Que choram em descontentamento.

Sinto-me fora de meu ser.

 

Vejo pessoas do outro lado

Se parecem com as paredes frias

Em seus mundos vivem isolados

Indiferentes, vivem em apatias.

 

Procuro um rosto amigo

Alguém que eu possa pelo vidro a mão tocar

E com este toque me cause alivio

Por estas paredes de vidro quebrar.

 

(Marcelo G.S)

 

publicado por artedasao às 12:19

Segunda-feira, 03 de Dezembro de 2012

(Trabalhada com Tinta de Vidro)

 

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Aniversário

 

A caminho de casa, entro num botequim da esquina para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever a minha crónica. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no quotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: "assim eu quereria o meu último poema". Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crónica.

Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.

Passo a observá-los. O Pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o empregado, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A Mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do empregado. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o empregado encaminha a ordem do freguês.

O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho - um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o empregado deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, Pai, Mãe e Filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A Mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O Pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A Filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.

São três velinhas brancas, minúsculas, que a Mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o Pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menina repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os Pais se juntam, discretos: "Parabéns para você, parabéns para você." Depois a Mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura - ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O Pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido - vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.

Assim eu quereria minha última crónica: que fosse pura como esse sorriso."

 

(Fernando Sabino)

 

publicado por artedasao às 10:43

Quarta-feira, 24 de Outubro de 2012

Trabalhadas com Técnica de Mergulho e Pintura Metálica

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Que eu continue com vontade de viver, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, uma lição difícil de ser aprendida.

Que eu permaneça com vontade de ter grandes amigos, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles vão indo embora de nossas vidas.

Que eu realimente sempre a vontade de ajudar as pessoas, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, sentir, entender ou utilizar essa ajuda.

Que eu mantenha meu equilíbrio, mesmo sabendo que muitas coisas que vejo no mundo escurecem meus olhos.

Que eu realimente a minha garra, mesmo sabendo que a derrota e a perda são ingredientes tão fortes quanto o sucesso e a alegria.

Que eu atenda sempre mais à minha intuição, que sinaliza o que de mais autêntico eu possuo.

Que eu pratique mais o sentimento de justiça, mesmo em meio à turbulência dos interesses.

Que eu manifeste amor por minha família, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exige muito para manter sua harmonia.

E, acima de tudo...

Que eu lembre sempre que todos nós fazemos parte dessa maravilhosa teia chamada vida, criada por alguém bem superior a todos nós!

E que as grandes mudanças não ocorrem por grandes feitos de alguns e, sim, nas pequenas parcelas quotidianas de todos nós!

 

(Chico Xavier)

 

 

publicado por artedasao às 10:48

Segunda-feira, 22 de Outubro de 2012

Trabalhada com técnica de mergulho e pintura metálica

 

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RECEITA DE BELEZA

 

Eis aqui uma boa receita para melhorar sua aparência, sem uso de cosméticos.

Para seus lábios use: "VERDADE"

Para sua voz use: "ORAÇÃO"

Para seus olhos use: "SIMPATIA"

Para suas mãos use: "CARIDADE"

Para sua atitude use: "PERDÃO"

Para seu coração use: "AMOR"

"Procure manter um sorriso durante todo tempo, aprenda a obter da vida

A alegria, dividindo-a com os outros."

"Lembre-se sempre que: A beleza está nos olhos de quem vê,

A beleza interior é que te coloca bem fisicamente."

 

SEJA FELIZ!

 

(Blandinne)

 

publicado por artedasao às 12:29

Terça-feira, 19 de Junho de 2012

"Trabalhar pelo que se ama é amar aquilo em que se trabalha."


(Leon Tolstoi)

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publicado por artedasao às 11:41

Terça-feira, 12 de Junho de 2012

"Não considere doloroso o que é bom para você."

 

(Eurípedes)

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Découpage e Técnica de Flocos

 

publicado por artedasao às 18:34

Sábado, 05 de Maio de 2012

"Para estar junto não é preciso estar perto,

e sim do lado de dentro."

 

(Leonardo da Vinci)

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publicado por artedasao às 10:47

Sexta-feira, 04 de Maio de 2012

"Você é o criador.

Você é o responsável."

 

(Stephen Covey)


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publicado por artedasao às 09:53

Domingo, 01 de Abril de 2012

Esta taça é decorada com areia branca, tinta de vidro e Glitters dourado

 

 

publicado por artedasao às 19:12

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Olá Maria da Conceição!Encontrei ao acaso o seu bl...
Gostei imenso... De encontrar esses versos soltos ...
Maravilhosa tarde de segunda-feira para ti doce am...
Muito interessante!! Eu nunca tinha visto jarros c...
Uma fotografia muito linda!! Adoro pavões!!
Mais um belo poema e uma fotografia perfeita!!
Gostei muito deste poema!! Verdadeiramente encanta...
Muito linda
Ouvir o eco de nossas próprias palavras nos dá a i...
Belo poema, imagem ainda melhor!Dylan
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