TRABALHOS de ARTES DECORATIVAS em: Madeira, Vidro, Velas, Chacota, Arte Floral, Eva, Patchwork, Pintura, Fotografia e Scrapbooking

Quarta-feira, 04 de Dezembro de 2013

(Um Olhar o Horizonte e o Mar em Vila do Conde)

 

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A Tristeza do Mar

 

 

Pareciam tristes

As ondas dispersas

Beijando a areia

Nas praias desertas.

 

Um vento frio

Meu corpo gelou

Minha alma nua

Ao mar se entregou.

 

Aí que compreendi

A tristeza do mar

A noite estava nua

Céu sem estrelas, sem lua.

 

Pela primeira vez

Na minha vida

Senti-me triste

Sem saber bem porquê.

 

Minha vida sem luz, sem lua

Meu coração é uma estrada nua

Um mar de incertezas

Onde navego minhas tristezas.

 

(Nidia Cintra)

 

publicado por artedasao às 09:47

Domingo, 24 de Novembro de 2013

(Fotografia captada em Árvore Vila do Conde)

 

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Por Trás do Pôr-do-Sol

 

 

Lembranças de dias passados chegam ao entardecer,

juntamente com o brilho do sol ao se esconder.

Entre saudades e recordações saem alguns versos,

em uma amassada folha repleta de traços.

 

E um brilho reluzente me faz companhia,

anunciando que chega ao fim mais um dia.

Sem minha permissão vejo-me envolvida,

pela beleza do sol na água reflectida.

 

E aquele velho horizonte me trás saudade,

de todas as lembranças boas de um final de tarde.

Das inesquecíveis histórias que vivi ali

que até hoje por algum motivo forte não esqueci.

 

Entre o cantar dos pássaros e o barulho vento,

eu fico ali presenciando tal sentimento.

Que por minutos toma conta de mim,

desejando o mesmo que nada tenha fim.

 

Então permaneço ali, até a noite chegar

com a esperança de alguém encontrar.

Seja em minhas fortes lembranças que ficam aqui

ou, com alguém que tem que partir.

 

E neste pôr-do-sol relembro o que passei

entre dias e meses, tudo que me tornei.

E na companhia das lágrimas nesses versos coloco fim

Desejando que a capacidade de sonhar sempre permaneça em mim.

 

(Juliane Bastos)

 

 

publicado por artedasao às 10:33

Segunda-feira, 28 de Outubro de 2013

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O Pôr-do-Sol

 

Adoro ver o pôr-do-sol,

lá ao fundo no horizonte,

assim como um girassol,

para ele virado de fronte.

 

Adoro ver o sol no mar,

sentado na areia da praia,

é tão bom estar a admirar,

como ele na água desmaia.

 

É a mais bela das imagens

que um artista poderá criar,

o lusco-fusco nas margens,

a luz do sol reflectida no mar.

 

Adoro ver o céu avermelhado,

quando o sol está a desaparecer,

é coisa de que não fico cansado,

pois para sempre vai acontecer.

 

(José Couto)

 

publicado por artedasao às 12:05

Terça-feira, 22 de Outubro de 2013

(Pôr-do-Sol em Vila do Conde)

 

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O Pôr-do-sol

 

 

Quando o Sol se despede

na linha do entardecer

é hora em que os poetas

começam a escrever

 

Impossível ficar indiferente

a este Astro de Luz

seus raios são envolventes

e ao poeta seduz

 

Sinto-me tão pequenina

diante a magnitude da aurora

que inspiração tão divina

desce em nós nesta hora

 

Ah. O pôr-do-sol, que belo

o mais belo momento do dia

no horizonte tudo amarelo

tanta luz, tanta poesia

 

Sinto a alma embriagada

bebendo toda esta Luz

ah! estou inspirada

pelo Sol que me seduz!

 

(Lucineia Magri & Poemas)

 

publicado por artedasao às 12:22

Sexta-feira, 11 de Outubro de 2013

Caminhar com bom tempo, numa terra bonita, sem pressa, e ter por fim da caminhada um objectivo agradável: eis, de todas as maneiras de viver, aquela que mais me agrada.

(Jean-Jacques Rousseau)

 

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Caravelas

 

 

Cheguei a meio da vida já cansada

De tanto caminhar! Já me perdi!

Dum estranho país que nunca vi

Sou nesse mundo imenso a exilada.

 

Tanto tenho aprendido e não sei nada

E as torres de marfim que construí

Em trágica loucura as destruí

Por minhas próprias mãos de malfadada!

 

Se eu sempre fui assim este Mar morto:

Mar sem marés, sem vagas e sem porto

Onde velas de sonhos se rasgaram!

 

Caravelas doiradas a bailar...

Aí quem me dera as que eu deitei ao Mar!

As que eu lancei à vida, e não voltaram!...

 

(Florbela Espanca)


publicado por artedasao às 12:09

Quinta-feira, 10 de Outubro de 2013

(Esculturas que homenageiam  a classe oparária mais representativa do concelho de Vila do Conde no Largo dos Artistas em Vila do Conde, Escultor Manuel de Sousa Pereira)

 

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Eu Sou um Artista.

 


Eu sou um artista desconhecido

Que lança suas frases ao vento,

Que faz de sua vida um abrigo

A encarar as forças do tempo.

 

Eu sou um artista oprimido

Que caminha só com a alma

Tendo ao lado somente a sombra,

Papel e caneta e um pouco de calma.

 

Eu sou um artista completo

Da música, dos poemas, das noites de inverno

Que conta sua vida em textos, em versos,

Que some no alto do palco da minha ilusão.

 

Eu sou um artista verdadeiro

Escondido entre as nuvens nubladas

Que vive um eterno “conto de fadas”

A espera de um reconhecimento da plateia.

 

Eu sou um artista muito sincero

Que reconhece o que tenho e o que quero

No caminho escolhido pelo livre arbítrio

Esperando, quem sabe um dia...

Cumprimentar o público...

Extasiado pelos aplausos.

 

(Mário Pires)

publicado por artedasao às 18:15

Segunda-feira, 30 de Setembro de 2013

(Ruínas em Azurara Vila do Conde)

 

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Ruínas

 

Se é sempre Outono o rir das primaveras,

Castelos, um a um; deixa-os cair...

Que a vida é um constante derruir

De palácios do Reino das Quimeras!

 

E deixa sobre as ruínas crescer heras.

Deixa-as beijar as pedras e florir!

Que a vida é um contínuo destruir

De palácios do Reino de Quimeras!

 

Deixa tombar meus rútilos castelos!

Tenho ainda mais sonhos para erguê-los

Mais altos do que as águias pelo ar!

 

Sonhos que tombam! Derrocada louca!

São como os beijos duma linda boca!

Sonhos!... Deixa-os tombar... Deixa-os tombar...

 

(Florbela Espanca)

publicado por artedasao às 14:35

Terça-feira, 10 de Setembro de 2013

Antes do voo, pés no chão

(DoM Moura)

 

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Fantasia em Voo

 

Um beijo na tua boca

com muito amor e carinho

é melhor e mais gostoso

que uma taça de vinho

 

Teus olhos lagos serenos

são a minha perdição

Teu corpo pegando fogo

até parece vulcão

 

Vou atirando palavras

rumo ao teu coração

como menino brincando

com cinco pedras na mão

 

Queria ser uma rosa

pregada no teu vestido

para morrer afogado

no teu decote atrevido

 

No terreiro do teu corpo

quero ser um "passarim"

ciscando meu bom almoço

numa alegria sem fim.

 

(Joseph E. de Sousa)

 

publicado por artedasao às 14:45

Terça-feira, 27 de Agosto de 2013

(Farol na Foz do Rio Ave em Vila do Conde)

 

(A inteligência é o farol que nos guia, mas é a vontade que nos faz caminhar.)

(Érico Verrísimo)

 

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Não há cura sem dor, nem lua sem sol,

 

Não há eu sem você, nem porto sem farol.

 

Não há céu sem estrelas, nem rumo sem fim,

 

Não há seca sem chuva, nem você sem mim.


 

(Marcos Rios)

 

publicado por artedasao às 11:56

Quinta-feira, 08 de Agosto de 2013

(As oportunidades são como o nascer do Sol: se você esperar demais, vai perdê-las.)

(William George Ward)

 

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Ser Feliz... 

 


Ser feliz é abrir a janela a cada manhã e poder ver o nascer do sol,

 

É acreditar que em meio à escuridão

 

Há uma luz que brilha,

 

Uma luz que está dentro de você, no seu coração,

 

Que vai-te ajudar a escolher qual o caminho certo a seguir.

 

 

Ser feliz é ter a esperança de um futuro melhor,

 

Onde guerras, violência e maldade não existem.

 

É observar o sorriso de uma criança

 

E o brilho das estrelas...

 

É perceber que mesmo além das diferenças

 

Somos todos irmãos,

 

E temos que tratar os outros do mesmo modo que gostaríamos que os outros nos tratassem...

 

 

É, isso é ser Feliz!

 

 

(Vaniele Oliveira)

 

publicado por artedasao às 14:09

Domingo, 04 de Agosto de 2013

(Imagem de um Anoitecer em Vila do Conde)

 

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Eu só penso em você

 


Eu penso em você,

 

Dia e noite sem parar,

 

Você é o meu anoitecer,

 

O meu despertar...

 


Por ti meu mundo gira,

 

Em círculos de paixão,

 

Um amor que me inspira,

 

Que me tira os pés do chão...

 


Que me faz sonhar,

 

Dormindo ou acordado,

 

Que me faz ficar,

 

Cada dia mais apaixonado!

 

 

Meu Anjo, meu doce amor...

 

Minha alegria de viver,

 

Quero dizer sempre vou,

 

Em meus braços te acolher...

 

 

E tua imagem fica aqui,

 

Em meu peito tatuado,

 

É só me ver sorrir,

 

Que verás como sou apaixonado!

 

 

Um beijo meu pra você,

 

Um até mais a tarde!

 

Você sempre vai ser,

 

Quem eu amo de verdade!

 

 

(Elvis Cristiano Rodrigues)

 

publicado por artedasao às 15:59

Sexta-feira, 12 de Julho de 2013

(Metrosídero ou árvore-de-fogo é uma espécie que tanto pode crescer em arbusto, como em árvore e é aquela que melhor se dá em terrenos à beira Mar. Esta e outras foram plantadas pequenas e algumas já atingiram seis metros de altura no Parque de Campismo de Árvore, ficam lindas quando florescem.)

(Vila do Conde)

 

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Estava no Parque a meditar...

 

Debaixo de uma árvore, sentado estava...

 

Deixando meus pensamentos passar...

 

Uma deliciosa brisa veio me refrescar...

 

Fechei os olhos e respirei fundo para assim aproveitar...

 

Sentir toda a sua leveza e me energizar...

 

Por ali passavam algumas pessoas

 

Que acharam; engraçado o meu estar...

 

Preocupados em comentar a minha vida,

 

Deixaram a brisa deles passar...

 

(Rama)

 

publicado por artedasao às 13:42

Sexta-feira, 28 de Junho de 2013

(Gaivota Planando em Vila do Conde)

 

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Saudades; é quando a voz tu não alcanças

 

E do peito o coração; arrancas

 

O dá a uma gaivota alada

 

Para que leva até sua amada...

 

 

 

E na volta traz o eco da voz embargada

 

Da princesa na torre trancada

 

Ansiando por seu carinho

 

Por seu calor no ninho

 

 

 

Saudade é a palavra entalada

 

Aquela paixão mal curada

 

O primeiro beijo da princesa encantada

 

O perfume da primeira namorada

 

 

 

Saudade é lágrima na face rolada

 

O lenço guardado onde foi enxugada

 

Aquela camisa do batom dela manchada

 

A fita da secretaria com a voz dela gravada

 

 

 

Saudade é aquela gaveta desarrumada

 

A camisola por ela largada

 

Os cabelos que ficaram no pente

 

A marca dos dedos no tubo de pasta de dente

 

 

 

Existe a saudade boa

 

De andar de mãos dadas na rua à toa

 

Da risada

 

Da pizza requentada

 

 

 

Saudade dos bons momentos

 

Do corpo em brasa, dos movimentos

 

Da saliva adocicada

 

Do suor, da pele salgada

 

 

 

Não, a saudade não é um tormento

 

É um reviver, este sentimento

 

A saudade é se fazer lembrar

 

De como é belo amar

 

 

(Cláudio de Andrade)

publicado por artedasao às 12:28

Sexta-feira, 22 de Março de 2013

(Batentes ou Puxadores de Uma Porta Portuguesa)

 

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Estou sujo de medo.

 

Há nas ruas uma grande confusão disfarçada de calma. Pessoas caminham apressadas para fugirem tranquilamente dos seus desafios de se tornarem melhores e mudar o mundo. Somos simpatizantes dessa obscura guerra de interesses que se desenrola por debaixo dos panos. Celebramos o desespero e a fome em filas monumentais, e o fato de estarmos posicionados ordeiramente uns atrás dos outros, reafirma a nossa cómoda disposição de colaborar com essa baderna jeitosa que nos confunde, mas nos ajuda a disfarçar o nosso complexo de culpa por tudo que está errado.

Enganar-se parece ser o melhor remédio. Essa normalidade mentirosa suaviza a bagunça geral que se espalha por todos os cantos. Existe um céu de chumbo a encobrir os nossos equívocos. Existe um eclipse de racionalidade ocultando as verdades que mais nos incomodam. Existem abismos debaixo dos nossos tapetes, prontos para engolir a nossa covardia.

Existe poeira para todos os olhos, pois, na verdade, ninguém faz questão de enxergar os desastres que enfeiam as nossas vidas. Nem tudo é tão azul quanto se pinta, mas a gente faz questão de continuar fazendo festa e acendendo fogos-de-artifício para embelezar as nossas noites de horror.

Vejo pássaros revoando sem rumo e carros manobrando na contra mão. Ouço homens e mulheres gritando em silêncio, cães latindo debaixo da cama e crianças aprendendo, sob as bênçãos da lei, a se tornarem adultos perversos. Isso tudo acontece diante das nossas fuças, mas todos fazem absoluta questão de ignorar os fatos e deixar tudo como está, como se esse lixo todo fosse uma grande novidade. Tudo é mantido no seu devido lugar para que as falsas impressões prevaleçam sobre o que é real. Enquanto isso, o caos repousa tranquilamente sobre a ordem vigente neste triste teatro social em que vivemos.

Nem tudo está em paz, como se pensa. Percebo uma certa inquietude no ar. Percebo um grande tumulto contido pela força das aparências, mas nada é exactamente o que parece.

Estamos todos ensurdecidos pelo estrondo cataclísmico da nossa imensa incapacidade de reacção. Há uma loucura escondida por detrás dessa cortina de sobriedade e hipocrisia que nos engana. Cada indivíduo fala a sua própria língua nesta Babel enlouquecida, mas todos se entendem perfeitamente através de códigos indecifráveis, sorrisos amarelos e tapinhas nas costas.

Ninguém se sente seguro, apesar dos altos muros e das cercas eléctricas que nos protegem das consequências dos nossos próprios actos. Os riscos nunca foram tão evidentes e tão mal calculados. Muitos conflitos estão confinados pelas paredes frágeis da diplomacia, da política suja e da falta de vergonha na cara. É muita pressão e nenhuma válvula de escape.

Tudo pode explodir a qualquer momento, mas estamos aqui, firmes e fortes nesta intenção de viver plenamente a liberdade de não querer saber de absolutamente nada que nos faça enxergar a nossa pobre e infeliz realidade.

 

(Renée Venâncio)

 

publicado por artedasao às 11:57

Sábado, 16 de Fevereiro de 2013

(O meu Presépio em 2009 no Parque de Campismo de Árvore)

 

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Minha virtude

 

Diz que me ama em silêncio

E me faz esquecer tudo que eu penso

Me leva de volta pro início

E faz da tua boca o meu vício

 

Eu abri mão de tanto para estar aqui

Agora não tem mais como fugir

O teu querer é minha vontade absoluta

Me abraça, fecha os olhos e escuta:

 

Você é minha virtude, meu erro

Meu sonho, meu desejo

Minha segurança, paraíso concreto

É quem me faz feliz por completo

 

Só você conhece os meus instintos

Sabe bem brincar com o que sinto

E eu entro totalmente no seu jogo

O bem e o mal, a água e o fogo

 

O tempo passa e novamente está-mos aqui

Olhando o horizonte, sem ter pra onde ir

O meu querer é tua vontade absoluta

Me abraça, fecha os olhos e escuta

 

Você é minha virtude, meu erro

Meu sonho, meu desejo

Minha segurança, paraíso concreto

É quem me faz feliz por completo

 

(Petrônio Augusto Carvalho Olivieri Filho)

 

publicado por artedasao às 11:23

Terça-feira, 12 de Fevereiro de 2013

(Um olhar diferente)

 

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"Se alguém lhe bloquear a porta,

Não gaste energia com o confronto,

Procure as janelas.

 

Lembre-se da sabedoria da água:

... A água nunca discute

Com seus obstáculos

Mas o contorna.

 

Quando alguém o ofender

Ou o frustrar,

Você é a água e a pessoa que o feriu

É o obstáculo!

Contorne-o sem discutir.

 

Quem fez chorar, não te merece

Aprenda a amar sem esperar

Muito dos outros."

 

(Autor Desconhecido)

 

publicado por artedasao às 12:01

Segunda-feira, 21 de Janeiro de 2013

(Estaleiros Navais de Vila do Conde)

 

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Barcos de pescadores ao entardecer

Numa aquática dança

Trazem mensagens de paz

Pelas ondas da memória.

 

Velas brancas abertas

Como uma procissão de asas

Brancas... Brancas... Brancas...

Asas soltas ao vento.

 

Lenta a mirada do poeta

Perfila-se sobre o poente

Vibrando a luz do espírito

Como um sino de silêncio.

 

As palavras ocas já são poucas

As palavras pesadas são passadas

As palavras precisas, preciosas

As palavras sábias, saboreadas.

 

Como uma pequena gota de oceano

Sabe sua essência.

Como um chilrear de pássaro

Soa o som de bênçãos.

Como a chuva nutritiva

Fecunda o novo tempo.

Como uma súbita rajada de vento

Varre toda a Terra.

 

(Alex Sakai)

 

publicado por artedasao às 11:36

Sexta-feira, 11 de Janeiro de 2013

(Este Arco-Íris foi visivel no último dia do Ano 31-12-2012 em Vila do Conde pelas 17 horas)

 

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Receita de Ano Novo

 

Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,

Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido (mal vivido ou talvez sem sentido) para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser, novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanhe ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?).

Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta.

Não precisa chorar de arrependido pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto da esperança a partir de Janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um ano-novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente.

É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.

 

(Carlos Drummond de Andrade)

 

publicado por artedasao às 10:51

Quarta-feira, 09 de Janeiro de 2013

(Pôr-do-Sol no último dia do Ano 2012 em Vila do Conde)

 

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Quem um dia decidiu que o mundo estava errado?

Quem viu o Sol brilhar mas preferiu ficar deitado?

Quem nunca sentiu medo e abraçou o travesseiro?

Quem fez compromissos e não saiu o dia inteiro?

Quem estava gripado mas bebeu água gelada?

Quem acordou tarde porque deitou de madrugada?

Quem teve um segredo e não conseguiu guardar?

Quem gostava de uma música que não sabia cantar?

Quem recebeu um abraço na hora da despedida?

Quem já prometeu amar alguém pro resto da vida?

Quem pensou numa rima e inventou uma canção?

Quem já perdeu um amor e entrou em depressão?

Quem se trancou no quarto e chorou até dormir?

Quem nunca se sentiu feliz mas não deixa de sorrir...

 

(Marcília Andrade)

 

publicado por artedasao às 11:43

Segunda-feira, 07 de Janeiro de 2013

(Passagem para a Praia do Parque de Campismo de Árvore Vila do Conde)

 

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Reflexão

 

Em Dunas escondidas procurei

Silêncio para o meu coração,

Naquela areia não vacilei

Fiz no meu interior reflexão.

 

Na caminhada algo dentro falava

E fazia o silêncio interromper,

A alegria que dentro faltava

Começou por dentro reaparecer.

 

Os caminhos que a vida nos leva

As vezes tem pouca duração,

Um amor nunca se despreza

Tem que guardar no coração.

 

Paixão o aguçar passageiro

Que faz o coração sofrer,

Os ventos os mensageiros

Viajam por dentro do querer.

 

O silêncio as vezes convida

A revolta pra parar,

Quando não encontra saída

Nem Dunas pra relaxar.

 

Assim cada coração pede

Um minuto pra silenciar,

Pra ver se a verdade sede

O melhor momento pra amar.

 

(Nae)

 

publicado por artedasao às 11:09

Sábado, 05 de Janeiro de 2013

(Foz do Rio Ave)

 

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"Dois e Dois são Quatro"

 

Como dois e dois são quatro

Sei que a vida vale a pena

Embora o pão seja caro

E a liberdade pequena

Como teus olhos são claros

E a tua pele, morena

Como é azul o oceano

E a lagoa, serena

 

Como um tempo de alegria

Por trás do terror me acena

E a noite carrega o dia

No seu colo de açucena

 

Sei que dois e dois são quatro

Sei que a vida vale a pena

Mesmo que o pão seja caro

E a liberdade pequena.

 

(Ferreira Gullar)

 

publicado por artedasao às 11:38

Terça-feira, 11 de Setembro de 2012

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Gaivota, trazida pelo vento,

Corta o ar, envolta em brumas.

De tão leve aninha as plumas

E faz o mar unir-se ao firmamento.

 

Lança-se em vão no infinito,

Envolve-nos em sua dança.

Exibe-se com graça e avança

Ruflando as asas de um modo tão bonito

 

E da janela observo tudo á volta

Mas o que mais me encanta é a gaivota

No seu voo alto e fiel.

 

Pássaro de brancura alva

Feito um brilho de estrela-d’alva

A desenhar pela manhã a flor do céu.

 

(Luciana Mara Ribeiro)

 

publicado por artedasao às 12:49

Sexta-feira, 07 de Setembro de 2012

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A lua, a praia, o mar

A rua, a saia, amar...

Um doce, uma dança, um beijo,

Ou é a goiabada com queijo?

Afinal, o que faz você feliz?

Chocolate, paixão, dormir cedo, acordar tarde,

Arroz com feijão matar a saudade...

O aumento, a casa, o carro que você sempre quis

Ou são os sonhos que te fazem feliz?

Um filme, um dia, uma semana

Um bem, um biquíni, a grama...

Dormir na rede, matar a sede, ler...

Ou viver um romance? O que faz você feliz?

Um lápis, uma letra, uma conversa boa

Um carinho, café com leite, rir à toa,

Um pássaro, ser dono do seu nariz...

Ou será um choro que te faz feliz?

A causa, a pausa, o sorvete,

Sentir o vento, esquecer o tempo,

O sal, o sol, um som

O ar, a pessoa ou o lugar?

Agora me diz,

O que faz você feliz?

 

(Pão De açúcar)

 

publicado por artedasao às 11:50

Quinta-feira, 23 de Agosto de 2012

Certa vez, um homem caminhava pela,

Praia numa noite de lua a cheia.

Pensava desta forma:

Se tivesse um carro novo, seria feliz;

Se tivesse uma casa grande, seria feliz;

Se tivesse um excelente trabalho, seria feliz;

Se tivesse uma parceira perfeita, seria feliz,

Quando tropeçou com uma sacola

Cheia de pedras.

Ele começou a jogar as pedrinhas uma a uma

No mar cada vez que dizia:

Seria feliz se tivesse...

Assim o fez até que somente ficou com uma pedrinha na sacola, que decidiu guardá-la.

Ao chegar em casa percebeu que aquela pedrinha tratava-se de um diamante muito valioso.

Você imagina quantos diamantes ele jogou

Ao mar sem parar para pensar?

Assim são as pessoas... Jogam fora seus

Preciosos tesouros por estarem esperando

O que acreditam ser perfeito ou sonhando e desejando o que não têm, sem dar valor

Ao que têm perto delas.

Se olhassem ao redor, parando para observar, perceberiam quão afortunadas são.

Muito perto de si está sua felicidade.

Cada pedrinha deve ser observada...

Pode ser um diamante valioso.

Cada um de nossos dias pode ser considerado

Um diamante precioso, valioso e insubstituível.

Depende de cada um aproveitá-lo ou lançá-lo

Ao mar do esquecimento para nunca mais recuperá-lo.

Você como anda jogando suas pedrinhas?

(que podem ser namorados, amigos,

Trabalho e até mesmos seus sonhos).

A morte não é a maior perda da vida.

A maior perda da vida é o que morre

Dentro de nós enquanto vivemos.

 

(Blandinne)

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publicado por artedasao às 13:01

Segunda-feira, 20 de Agosto de 2012

Às vezes fico pensando no vinho e em seu significado. O vinho deveria ser Registrado como bem imaterial. Afinal, vinho só fica bom quando tomamos com pessoas especiais, no clima especial, com o acompanhamento certo. Chega a ser pecado tomar o vinho por tomar. Vinho é escolha! Do sabor, da uva, do perfume, do acompanhante, do acompanhamento, da música... Vinho não é uma bebida simples, não é banal. Por mais que a vontade dele apareça, a gente, que entende que maior que a bebida é o significado, não consegue sentir prazer em tomar um vinho sozinho. Porque será?

 

(Anja do Tempo)

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Peça de Artesanato que esteve em Exposição na 35ª Feira Nacional de Artesanato (Vila do Conde)

 

 

publicado por artedasao às 15:49

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Olá Maria da Conceição!Encontrei ao acaso o seu bl...
Gostei imenso... De encontrar esses versos soltos ...
Maravilhosa tarde de segunda-feira para ti doce am...
Muito interessante!! Eu nunca tinha visto jarros c...
Uma fotografia muito linda!! Adoro pavões!!
Mais um belo poema e uma fotografia perfeita!!
Gostei muito deste poema!! Verdadeiramente encanta...
Muito linda
Ouvir o eco de nossas próprias palavras nos dá a i...
Belo poema, imagem ainda melhor!Dylan
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